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Pesquisa que avalia sistemas judiciais eletrônicos da JF quer ouvir advogados

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por publicado: 08/06/2018 10h26 última modificação: 08/06/2018 10h27
Mais de 6 mil pessoas já responderam ao levantamento realizado pela Corregedoria-Geral da Justiça Federal

Mais de 6 mil pessoas já responderam à pesquisa que avalia os sistemas judiciais eletrônicos da Justiça Federal em todo o país. O levantamento é realizado pela Corregedoria-Geral da Justiça Federal desde 21 de maio e pode ser respondido até o dia 15 de junho. Até agora, entre os usuários externos, 2.221 advogados (púbicos e privados), 260 membros do Ministério Público e 551 interessados em processos participaram da pesquisa, totalizando 3.032 pessoas de todas as unidades da Federação.

Nesse grupo de respondentes, as maiores participações foram registradas no Paraná (23,62%), Rio Grande do Sul (22,61%) e em Santa Catarina (18,06%). Para grande parte desses usuários (91,23%), a Justiça Federal deve adotar um sistema judicial único. Entre as ferramentas mais utilizadas pelo público externo estão o PJe (80,54%), o e-Proc (66,03%) e o Creta (9%). O participante pode escolher mais de um sistema.

De acordo com o corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Raul Araújo, a expectativa é que a participação desse público cresça até o encerramento da pesquisa, principalmente dos advogados privados. “A opinião desses profissionais é de fundamental importância para a avaliação dos sistemas judiciais eletrônicos, pois eles estão entre os maiores usuários dessas ferramentas. Não seria possível uma avaliação qualitativa eficaz sem saber o que pensa a advocacia”, salientou o magistrado.

A pesquisa é dividida em dois públicos: interno (magistrados e servidores) e externo (integrantes do Ministério Público, profissionais da advocacia e as pessoas que figuram como partes ou interessadas em ações judiciais). Entre o público interno, a pesquisa já foi respondida por 3.173 usuários, sendo 544 magistrados e 2.629 servidores. As Seções Judiciárias de todos os estados e do DF participaram do estudo, sendo que o maior número veio de São Paulo (19,78%), seguido do Rio Grande do Sul (13,35%) e do Paraná (11,12%).

A perspectiva dos organizadores é a de alcançar 8 mil participantes, para que se tenha uma visão consistente dos problemas e potencialidades das ferramentas atualmente disponíveis. Os resultados possibilitarão a oferta de subsídios para a formulação de políticas judiciais que aprimorem os sistemas eletrônicos da Justiça Federal. Entre as perguntas a serem respondidas, questiona-se sobre os mecanismos de segurança, benefícios na utilização dos sistemas digitais e facilidades na realização de atos processuais.

Clique aqui e acesse a pesquisa.