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CJF conclui oficina sobre saúde e trabalho

publicado 30/11/2009 23h00, última modificação 11/06/2015 17h06

O Conselho da Justiça Federal, preocupado com o bem estar dos servidores, está promovendo aos gestores estratégicos do órgão a oficina “Saúde e Trabalho no CJF: Gestão, Transformação e Prevenção”.  Na próxima segunda-feira (17), a professora e psicóloga Ana Magnólia Mendes, do Grupo de Estudos e Pesquisa em Saúde do Trabalho da Universidade de Brasília (GepSat), realiza a última reunião, com o objetivo de criar uma metodologia de trabalho mais saudável para o ambiente profissional.

De acordo com a professora, a oficina objetiva fazer uma reflexão sobre como reduzir os fatores de risco no trabalho, como, o stress, além de propor medidas para enfrentar e combater estes fatores. “Trabalhamos no sentido de propor alternativas que favoreçam a saúde e a prevenção de doenças no trabalho”, disse.

 Ana Magnólia observou que para um ambiente melhor, é preciso que os gestores apóiem mais a equipe, reconheçam o trabalho de cada um e abram mais espaço para a negociação. “Observei que no CJF os servidores são muito voltados para o trabalho prescrito. É preciso aumentar o espaço para que eles usem mais a criatividade, sendo assim mais reconhecidos e valorizados pelo esforço realizado”, contou.

 A professora acrescenta que está evidente a sobrecarga e as muitas demandas de trabalho. “O quadro deve mudar. Temos que conciliar o prazer e o sofrimento no trabalho, a valorização e a falta dela. Assim, chefes e servidores produzirão mais e melhor. Essa é a solução”, finalizou.

A servidora da Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI), responsável pelo projeto, Surama Artiaga, explica por que a oficina é importante: “São nesses encontros que refletimos e discutimos o bem estar do servidor”.

Grupos de trabalhos
 
A partir deste mês, a SDI retoma as reuniões, iniciadas em 2008, entre secretários e servidores, que tem como objetivo discutir como tornar o ambiente de trabalho mais saudável e prazeroso.

As unidades interessadas podem agendar horários para a continuidade dos encontros. O objetivo é conversar como os servidores se sentem no ambiente de trabalho, de forma a sugerir mudanças coletivas. “Esse encontro possibilita que as pessoas discutam como elas estão se relacionando no trabalho. Quais são as horas prazerosas, que tipo de estratégia funciona”, descreveu Surama. Ela explica que assim as pessoas não se sentirão constrangidas, o que torna mais fácil a elaboração de uma solução coletiva.