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CJF inicia a digitalização de seus documentos

publicado 08/06/2010 16h45, última modificação 11/06/2015 17h06

Seguindo os passos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Conselho da Justiça Federal (CJF), também presidido pelo ministro Cesar Asfor Rocha - grande entusiasta dessa questão -, iniciou nesta semana a digitalização dos seus documentos. A meta é que no futuro o papel seja eliminado do órgão, assim como está acontecendo no STJ.

A estimativa é que sejam digitalizados cerca de 14 milhões de documentos. Os primeiros da lista são os documentos já arquivados, constantes da Seção de Arquivo. “Os processos arquivados são os primeiros a serem digitalizados porque já estão finalizados”, explicou Misael Guerra Pessoa de Andrade, secretário de Administração do CJF. Mediante acordo de cooperação com o STJ, o CJF está aproveitando a mesma equipe (formada por funcionários surdos-mudos) que promoveu a digitalização dos processos do STJ.

O processo de digitalização é feito da seguinte maneira: os processos, reunidos em uma caixa, passam por uma higienização, na qual se retiram grampos e lacres, deixando apenas o papel, para em seguida passarem pelo scanner e posteriormente serem conferidos novamente. Depois os processos escaneados são inseridos no software desenvolvido pelo STJ para armazenar esses documentos.

Misael Andrade explica que no decorrer do trabalho todas as secretarias  do CJF serão chamadas a se preparar para reunir os processos a serem digitalizados. A longo prazo, o CJF promoverá também a mudança do atual sistema de gestão de documentos (Siged). Será instituída comissão para escolher novo sistema de gestão eletrônica de documentos, que possibilite a inclusão e tramitação de documentos virtuais.