Você está aqui: Página Inicial > Notícias > 2010 > Abril > CJF apresenta à PF experiência na gestão por processos

CJF apresenta à PF experiência na gestão por processos

publicado 22/04/2010 11h10, última modificação 11/06/2015 17h06

Referência entre as instituições públicas no campo da gestão por processos, o Conselho da Justiça Federal (CJF) apresentou à Polícia Federal o trabalho que a Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI) vem desenvolvendo em seu Escritório de Processos. O objetivo é criar processos de trabalho únicos e nacionais nas áreas administrativas e judicial da Justiça Federal, o que teve início a partir da implantação do SIGJUS (Sistemas Integrados de Gestão da Justiça Federal). A reunião foi realizada na manhã desta terça-feira (20), com a participação do delegado da PF Helio Sant’Anna Silva, dos peritos criminais Claudete Terezinha Trapp e Alberto Magno Simões, da secretária de Desenvolvimento Institucional Márcia Borges e dos servidores do CJF Clarice Monteiro, Harley Seixas e Carlos Eduardo Gonçalves. 

Márcia Borges explicou aos representantes da PF o papel da SDI na prospecção de cenários e sua atuação junto aos gestores e à cultura organizacional para a implementação do planejamento estratégico do Conselho e da Justiça Federal, observando que o trabalho é feito com a participação dos tribunais regionais federais e das seções judiciárias.

De acordo com o delegado Helio Silva, a Polícia Federal já mapeou e implementou mudanças em 20 processos finalísticos, como a emissão de passaporte e de carteira de estrangeiro. No entanto, a perpetuação do trabalho depende da implantação de uma estrutura administrativa própria ao gerenciamento por processos. “A consultoria vinha, mapeava, implantava o processo, mas não atuava na cultura da instituição”, explicou o delegado.

Carlos Eduardo Gonçalves salientou que a chave para a gestão por processos dar certo é a colaboração. “Hoje, temos envolvidos nas ações de processos cerca de 1500 servidores das áreas administrativas de toda a Justiça Federal. Criamos o envolvimento e agora estamos institucionalizando, dando responsabilidades às áreas. O Escritório apenas orienta as ações”, disse. Para ele, trata-se de um trabalho lento e que requer alto patrocínio da administração. “Estamos neste projeto há pouco mais de um ano. Os resultados virão de forma gradual, num espaço de até seis anos”, afirmou.