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Ministro Ari Pargendler é eleito, por aclamação, presidente do CJF e do STJ

publicado 03/08/2010 19h51, última modificação 11/06/2015 17h06

O Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) elegeu, nesta terça-feira (3), por aclamação, os nomes dos ministros Ari Pargendler, para ocupar a presidência e  Felix Fischer, para a vice-presidência do STJ e do Conselho da Justiça Federal (CJF). O atual presidente, ministro Cesar Asfor Rocha, foi eleito para a diretoria-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam); a ministra Eliana Calmon, para a Corregedoria Nacional de Justiça; e o ministro Gilson Dipp, para a suplência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O ministro Cesar Rocha ressaltou que a eleição por aclamação comprova a unidade do Tribunal e o respeito pela tradição da antiguidade. Ele reiterou a confiança de todos os ministros no trabalho extraordinário que será realizado pelo novo presidente e vice-presidente do STJ, que são juristas notáveis e magistrados experientes. “Tenho certeza que o comando do Tribunal estará em mãos honradas e competentes”, disse.

O processo de transição para a nova Presidência já foi iniciado. Logo após a eleição, o atual presidente entregou a seu sucessor um minucioso relatório com todas as informações e projetos da Corte. “É a primeira vez que há uma transição formalmente instalada no âmbito do STJ”, destacou Cesar Rocha.

Em rápido discurso de agradecimento, o presidente eleito, Ari Pargendler, pediu a colaboração de todos para que o Tribunal se projete cada vez mais no cenário jurídico nacional. Para ele, a eleição por aclamação e o respeito ao princípio da antiguidade é importante para evitar disputas internas prejudiciais ao Tribunal. Ari Pargendler será o décimo quarto presidente do Superior Tribunal de Justiça.

Firme e incansável, o ministro Pargendler faz parte da geração de juízes que privilegia a qualidade, e não a quantidade.  Natural da cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, o ministro é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciou sua carreira como advogado, tendo sido em 1972 nomeado procurador da República no seu estado natal, tornando-se, em seguida, procurador-chefe da Procuradoria Regional da República nesse mesmo estado.
Iniciou sua carreira como magistrado na Justiça Federal, em 1976, ano em que foi nomeado juiz federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul, após aprovação em concurso público. Nesta instituição, atuou também como diretor do Foro no biênio 1978/1979.

No biênio 1980/1982, atuou como membro do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. Em 1989, ascendeu ao Tribunal Regional Federal da 4a Região e, seis anos depois, em 1995, tornou-se ministro do Superior Tribunal de Justiça, onde já atuou como presidente da 3a Turma e membro da 2a Seção, da 3a Turma, da Corte Especial, do Conselho de Administração e da Comissão de Jurisprudência.

Em 03/09/2008 o ministro Ari Pargendler tomou posse como vice-presidente do STJ e do CJF. Ele já havia sido membro do Colegiado do CJF, inicialmente entre 2002 e 2003, como suplente e posteriormente como efetivo, até que, no biênio 2003/2005, exerceu o cargo de Coordenador-Geral da Justiça Federal.

Considerado um magistrado criterioso e integrante do STJ desde 1996, o ministro Felix Fischer é natural de Hamburgo, na Alemanha, e naturalizado brasileiro. Formou-se bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Em sua trajetória profissional, ocupou, entre outras funções, a de procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná e a de conselheiro do Conselho Superior do Ministério Público do mesmo estado. Também foi ministro do TSE.