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Sistema de Desenvolvimento Institucional é discutido em encontro da JF

publicado 20/12/2010 14h00, última modificação 11/06/2015 17h06

Desenvolvimento não pode ser forçado, mas facilitado e não deve ser imposto, mas sim nutrido. Essa foi a ênfase dos trabalhos que a Secretaria de Desenvolvimento Institucional do Conselho da Justiça Federal (SDI/ CJF) realizou ao longo do ano de2010. O último Encontro Nacional do Sistema de Desenvolvimento Institucional reuniu representantes dos tribunais regionais federais, seções judiciárias e varas federais para analisar o que já foi feito quanto à modernização gerencial no âmbito da Justiça Federal e traçar os planos de ação para 2011. O evento foi realizado entre os dias 13 e 15 de dezembro, no CJF, em Brasília.

O encontro reforçou os trabalhos do CJF encarregado de coordenar a elaboração do Planejamento Estratégico da Justiça Federal, desenvolvido a partir das diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O primeiro dia do encontro contou com a participação do consultor Antônio Carlos Valença Pereira,diretor  da Valença & Associados – Aprendizagem Organizacional e da Holon Systemic Solutions. O professor Valença é um grande parceiro das atividades da SDI, uma vez que sua atividade contribui para a compreensão dos métodos e melhores práticas operacionais para uma administração estratégica, que envolve administradores e funcionários de todos os níveis da organização. Os participantes fizeram uma atividade em grupo que serviu para a interação entre os colegas para compartilhar as ações de cada região quanto a metas e suas evoluções.

Para atingir a modernização gerencial também ficou constatado que o cenário cultural da organização deve ter bastante relevância, pois assim é possível entender como por em prática uma gestão operacional de máxima eficiência na instituição. “Ter em vista a cultura de uma organização é entender como as pessoas organizam suas percepções, suas lógicas argumentativas no trabalho do dia-a-dia. Isso ajuda as ações estratégicas”, explicou o consultor Valença.

Entender o funcionamento da Justiça Federal como uma rede de operações e não apenas uma produção linear contribui para um trabalho focado e eficiente, foi uma das conclusões do encontro. Os participantes também levantaram outro ponto forte que é manter os estudos e incentivos sobre os objetivos estratégicos, que são traduzidos em metas, projetos e planos de ação para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional tanto entre os que ajudam na realização dos trabalhos judiciários quanto para seus clientes finais.

Para o ano de 2011 ficaram definidos os objetivos por área de gestão. No âmbito da gestão da estratégia será feita uma revisão do mapa estratégico da Justiça Federal com base na apresentação dos resultados reais de 2010 em cada região, para permitir uma proposição de metas para a Justiça Federal.

Na área de gestão de processos o objetivo é a priorização, pelos gestores nacionais, dos processos de trabalho a serem implementados, conforme metodologia. Também está prevista a divulgação no Portal da Justiça Federal da organização de todos os processos de trabalhos já mapeados e a organização do repositório nacional. Serão divulgados, também pelo Portal, os resultados e o modelo de monitoração das ações da Meta 5.

Um relatório prévio com a situação atual e proposta para implantação dos Escritórios, em especial de projetos, conforme meta prioritária CNJ/2011, em cada unidade da Justiça Federal, será elaborado incluindo ferramentas, metodologia e trabalhos de capacitação para a referida gestão. Para a gestão organizacional o intuito é montar um comitê, com representação das cinco regiões, para definição das ações do plano de comunicação nacional do Sistema e finalização da proposta de capacitação aos servidores e magistrados para certificação profissional/2011.

O próximo ano também terá o II Encontro Nacional do Sistema Desenvolvimento Institucional. Joseano Maciel Cordeiro, da Seção Judiciária do Paraná, 4ª Região, está satisfeito com a programação. “O encontro oferece a oportunidade de percebemos a Justiça Federal como um todo”, disse. Segundo Joseano cada região contribui para a construção do Judiciário. “O trabalho de cada um faz a Justiça Federal, e visualizar as soluções entre as diferentes seções ajuda a encontrar nossas próprias soluções”, concluiu ele.