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CJF promove workshop sobre gerenciamento de rotinas nas unidades judiciárias da 3ª Região

publicado 23/09/2010 18h30, última modificação 11/06/2015 17h06

No dia 22 de setembro foi realizado o último encontro da primeira turma do workshop Gerenciamento de Rotinas nas Unidades Judiciárias da Justiça Federal, que contou com a participação de juízes federais de seções judiciárias dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O evento é uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Institucional do Conselho da Justiça Federal (SDI/CJF) com a Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região (Emag) e integra o projeto para o cumprimento da Meta 5/2010 do Judiciário, que consiste em “implantar método de gerenciamento de rotinas – gestão de processos de trabalho – em pelo menos 50% das unidades judiciárias de primeiro grau”.

A desembargadora Federal Salette Nascimento, diretora da Emag, fez a abertura das apresentações e ressaltou o pleno empenho do Tribunal Regional Federal da 3ª Região em cumprir as metas estabelecidas para o Judiciário: “O objetivo desse encontro é desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes entre magistrados e servidores para a racionalização e padronização dos trâmites judiciários e administrativos, visando maior eficiência operacional”.

Foi apresentado aos magistrados um fluxo de trabalho com a sequência de atividades dentro do procedimento comum ordinário, bem como propostas de melhorias. O trabalho foi elaborado pelos diretores de Secretaria participantes do evento nos dias 20 e 21/9. 
A gerente nacional do projeto para consecução da Meta 5, Silvana Conceição Dias Soares, explicou que os diretores discutiram sobre como cada atividade do fluxo é realizada na sua unidade. “Houve contribuição de todas as Varas. Por meio de um consenso e respeitando as peculiaridades de cada Seção, foram selecionadas práticas, que serão adicionadas a um banco, e trazem resultados positivos em relação à celeridade e efetividade do processo”.

“Tudo isso é importante para tornar a Justiça mais transparente, mais célere e mais ágil. O conhecimento e a experiência acumulada de algumas Varas, em determinados assuntos, pode ajudar outras. Compartilhar informações evita gargalos, retrabalhos e pode ajudar a Justiça como um todo, com respeito à especificidade de cada Vara”, afirmou Paulo Torquato, consultor da Plano Consultoria e professor da FGV.

Boas práticas

Foram explanados aos juízes federais, procedimentos para melhorar as rotinas de trabalho que podem ser acrescentados no banco de boas práticas, como por exemplo: criação de uma central de autuação; análise da petição com bastante critério; maior utilização das comunicações por meio eletrônico; separação das petições por tipos de peças; despachos padronizados nas próprias petições; entre outros.

Os juízes participaram com sugestões e complementaram com informações adicionais e experiências vivenciadas nas Seções Judiciárias onde atuam.

O workshop prossegue com três novas turmas, no período de 23/9 a 15/10.