Colegiado do CJF presta homenagem ao ministro Luiz Fux
Prestes a tomar posse como membro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux, membro efetivo do Conselho da Justiça Federal (CJF), participou nesta segunda-feira (14) de sua última sessão no órgão e foi homenageado pelo Colegiado, que o felicitou por essa conquista profissional. O presidente do CJF, também presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, fez um breve discurso, em nome do Colegiado, no qual registrou que o Conselho se despedia do ministro Fux “com um certo pesar, mas com um orgulho e um contentamento que de longe superam o nosso lamento”.
O presidente do CJF mencionou os principais pontos da biografia profissional do ministro Fux, que é formado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde também obteve o título de Doutor em Direito Processual Civil e onde atua como Professor Titular de Processo Civil.
Luiz Fux começou sua carreira como advogado, tendo, ainda jovem, sido aprovado como primeiro colocado em concurso para Promotor de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e logo em seguida foi aprovado, também em 1º lugar, em concurso para juiz do Tribunal de Justiça do RJ, onde foi promovido depois a Desembargador.
Ele ingressou no Superior Tribunal de Justiça em 2001, passando a ser membro suplente do CJF em 2008, e tornando-se membro efetivo em abril de 2010.
Fux teve também atuação destacada como presidente da comissão responsável pelo anteprojeto do novo Código de Processo Civil (CPC), aprovado pelo Senado Federal. É autor de inúmeras obras jurídicas de renome, tendo recebido o Prêmio Jabuti de Literatura na Categoria Direito, em 2007.
“Desejamos que no Supremo Tribunal Federal Sua Excelência seja sempre motivo de honra e orgulho para a magistratura fluminense e para a magistratura nacional”, finalizou o presidente do CJF.
Em agradecimento à homenagem, o ministro Luiz Fux disse que sua ascenção ao STF sinaliza a todos os juízes de carreira que é possível chegar à Corte Suprema e atender aos anseios da sociedade. “Magistrado desde os 27 anos, sempre sonhei poder exercer esta função”, disse aos conselheiros, enfatizando ter passado por todas as instâncias da Justiça.