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Colegiado do CJF homenageia desembargador Vilson Darós

publicado 13/06/2011 19h20, última modificação 11/06/2015 17h06

O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador federal Vilson Darós, recebeu homenagem do Colegiado do Conselho da Justiça Federal (CJF), por ocasião de sua última participação como membro efetivo em sessão do Conselho realizada nesta segunda-feira (13). No próximo dia 20, encerra-se seu mandato como presidente do TRF4, quando toma posse a nova presidente da corte, desembargadora federal Marga Tessler. “Como presidente, Vossa Excelência teve atuação extraordinária”, destacou o presidente do CJF, também presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler.

“O Tribunal Regional Federal da 4ª Região é um dos grandes tribunais deste país, não somente do ponto de vista judicial, mas sobretudo do administrativo”, sublinhou o ministro Pargendler, referindo-se ao grau de modernização e automatização atingido pelo tribunal. Desde o final de 2009, todos os processos que tramitam na Justiça Federal de primeira instância da 4ª Região (estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) passaram a ser eletrônicos. Neste ano, o Tribunal já começou a enviar ao STJ seus recursos também de forma totalmente eletrônica. No âmbito administrativo, todos os processos também passaram a ser eletrônicos. O desembargador Darós fez questão de ressaltar que os sistemas que possibilitaram essa virtualização foram desenvolvidos por servidores do próprio tribunal. “Nós não temos mais papel”, comemora.

Ao lembrar que já foi colega do desembargador Darós como juiz federal da 4ª Região, o ministro Pargendler assinalou que ele foi o primeiro juiz a ser titular de uma vara federal em Rio Grande (RS) e pioneiro na publicação de um boletim de jurisprudência na internet. Quanto à ascensão do desembargador ao TRF4, o ministro Pargendler destacou a “postura ética e a desenvoltura com que levou a efeito a judicatura”.

Emocionado com a homenagem, o desembargador Darós afirmou que o momento de despedida era revestido de dupla conotação, já que, de um lado, ficava o sentimento de que a obra não está acabada; e de outro, os sentimentos de nostalgia e saudades. “Nesses dois anos neste Conselho muito se realizou em prol da Justiça Federal e da magistratura. Aqui recebi lições inesquecíveis”, afirmou.

Ao final da sessão, o ministro Ari Pargendler entregou ao presidente do TRF4 placa de metal alusiva à sua participação no Colegiado do CJF. “O reconhecimento dos colegas é sempre aquele mais fidedigno”, finalizou o ministro.