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Ministro João Otávio de Noronha encerra inspeção no TRF2

publicado 29/03/2012 14h40, última modificação 11/06/2015 17h04

O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro João Otávio de Noronha, encerrou na tarde desta quarta-feira (28) os trabalhos de inspeção no Tribunal Regional Federal da 2a Região, no Rio de Janeiro (RJ). A inspeção, que teve início em 19 de março, faz parte das atividades rotineiras da Corregedoria, e consiste na verificação do andamento regular das atividades do Tribunal, em especial aquelas relacionadas à prestação jurisdicional. Na solenidade de encerramento, no Pleno do Tribunal, o ministro estava acompanhado da presidente do TRF2, desembargadora federal Maria Helena Cisne, dos demais membros da Corte e dos juízes que o auxiliaram na inspeção.

Em seu discurso agradeceu a acolhida do Tribunal e a dedicação de todos os juízes e servidores que o auxiliaram na inspeção e observou que, em linhas gerais, o TRF apresenta alguns aspectos de excelência e também algumas deficiências que precisam ser sanadas.

"Vi gabinetes modelares e outros que podem ser melhorados, vi secretarias eficientíssimas e outras mal geridas. Apraz-me ver aqui que não há nenhum desembargador com 15, 20 mil processos em seus gabinetes. Alguns estão sistematicamente com um fluxo positivo de processos", elogiou o ministro. Para melhorar a gestão dos gabinetes, o corregedor-geral entende que é preciso criar um equilíbrio melhor entre os servidores dos gabinetes e das secretarias. "A estrutura tem que ser desenvolvida para que os desembargadores possam desempenhar a contento seu mister", afirmou.

De acordo com o ministro, os trabalhos da inspeção resultaram na coleta de dados que serão consolidados e avaliados em um relatório. A Corregedoria pretende ainda enviar um relatório com recomendações específicas para cada desembargador do Tribunal. "Esta inspeção não se conclui aqui, se inicia aqui. Vamos voltar aqui para verificar o atendimento das nossas recomendações. O propósito é trabalhar no sentido de construir uma Justiça Federal eficiente", concluiu.