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CJF participa de treinamento de mídia com magistrados e imprensa do Ceará

publicado 13/08/2013 15h50, última modificação 11/06/2015 17h04

“O evento nos deu uma excelente oportunidade de interagir com os meios de comunicação e de nos abrir ao mundo da informação”. “Agora, sinto-me mais tranquila nas entrevistas”. As expressões de contentamento são dos juízes federais José Maximiliano Cavalcante (28ª vara federal, em Fortaleza), e Maria Julia Tavares do Carmo Pinheiro Nunes (30ª vara federal, em Juazeiro do Norte), que participaram do Treinamento de Mídia para Magistrados, realizado no período de 5 a 7 de agosto de 2013, na Justiça Federal no Ceará.

Realização conjunta da Direção do Foro da Justiça Federal no Ceará (JFCE) e da Escola da Magistratura Federal – Núcleo Seccional no Ceará, o curso trouxe aos participantes informações práticas sobre o relacionamento dos magistrados com os órgãos de imprensa e com a assessoria de comunicação social da Instituição. Também foi discutida a comunicação institucional da Justiça Federal e a construção de uma política de comunicação para a Justiça Federal no Ceará.

Participaram da mesa de abertura o Desembargador Federal Marcelo Navarro e o diretor do foro da JFCE, Juiz Federal Leonardo Resende. Durante o primeiro momento, os magistrados discutiram os casos práticos sobre redes sociais e relacionamento com a grande mídia.

No segundo painel, "Como melhorar o relacionamento com a imprensa: a importância da comunicação estratégica", a jornalista Roberta Bastos, assessora chefe de comunicação do Conselho da Justiça Federal, apresentou a política de comunicação do judiciário federal: a importância do alinhamento das políticas de comunicação, como estratégia de manutenção da imagem da justiça federal.

Na ocasião, Roberta apresentou os diversos produtos do CJF, que "mostram a cara da justiça federal para o mundo", a uniformização dos produtos digitais e da identidade visual da justiça federal e ainda da importância de abrir frentes de discussão e consolidar uma política de comunicação integrada. "O principal público-alvo do nosso site é o cidadão. É para ele que as informações devem ser destacadas", acrescentou.

A diretora da Seção de Comunicação do TRF5, Isabelle Câmara, refletiu sobre a construção e a otimização do relacionamento da Justiça Federal com a imprensa. Incluiu em sua fala um organograma de funcionamento de uma redação de jornal impresso e de telejornalismo.

A jornalista Lorena Sá, da Assessoria de Comunicação Social da JFCE, falou sobre a “estratégia de proatividade”, que diz respeito às ações da assessoria de comunicação como fonte de informação confiável para a mídia. "É importante que o juiz tenha acesso e veja a assessoria como núcleo importante para antecipar informações à mídia". Na ocasião, Lorena apresentou o mais novo produto de comunicação da JFCE, o Jornal Mural Conecta, para os magistrados presentes.

Relatos de profissionais da imprensa regional

Os painéis da tarde do primeiro dia de treinamento contaram com a participação de jornalistas dos principais meios de comunicação: rádio, televisão, jornal impresso e webjornalismo. O diretor de jornalismo, representante do jornal O Povo, Erick Guimarães, apresentou as formas de noticiabilidade do jornal impresso. Em sua palestra falou da importância da abertura do judiciário, de forma a reduzir a possibilidade de erros e aumentar a especialidade sobre o que o judiciário demanda e também à prestação de contas à sociedade.

As jornalistas Dione Tiago e Isabelle Câmara conduziram oficinas que contextualizaram alguns momentos de crise, envolvendo os magistrados federais, em busca de soluções para os desafios apontados. Ao tempo em que se realizava a oficina, os juízes eram convidados a participarem de entrevistas, tanto com mídia televisa quanto pelo rádio, através de telefone. Assim, duas equipes se alternavam: uma participava da oficina e outra das entrevistas.

O treinamento proporcionou aos participantes o entendimento das funções, códigos e impactos da comunicação. Desenvolveu nos juízes a capacidade de obter maior segurança quanto ao papel da imprensa, da Seção de Comunicação Social e quanto ao seu próprio papel, na qualidade de magistrado e de porta-voz institucional, e de organizar adequadamente suas estratégias.  

Fonte: JFCE