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Mais de 46% dos magistrados federais já responderam ao Censo Nacional do CNJ

publicado 29/11/2013 17h00, última modificação 11/06/2015 17h04

Magistrados de todo Brasil têm até o dia 13 de dezembro para responderem ao Censo Nacional dos Magistrados, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esta é a segunda etapa do estudo – que começou em agosto com os servidores da Justiça – e tem o intuito é identificar os principais desafios enfrentados por juízes, desembargadores, ministros e conselheiros brasileiros. 

Dos 1.687 magistrados federais, 790 participaram da pesquisa, o que representa 46% do total. O percentual está acima da média nacional de 40%, o qual se refere a quase oito mil juízes em atividade em todo Brasil que já responderam o Censo. De acordo com os dados do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), do CNJ, responsável pela elaboração do Censo, ao todo há 16.879 magistrados aptos a responder ao questionário, disponível no portal do CNJ (www.cnj.jus.br/censo). 

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) é o responsável pela maior parte dos questionários respondidos da Justiça Federal, um total de 52,55%. Em seguida, está o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) com 47,70% de participação. Pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), 46,09% dos magistrados enviaram a pesquisa. As menores taxas de adesão são do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que tiveram, respectivamente, 44,07% e 40,07% de formulários do censo preenchidos.

Questionário

O estudo inédito pretende levantar informações pessoais do magistrado como sexo, estado civil, média de horas trabalhadas, e abordar também questões mais subjetivas, como avaliações relacionadas à promoção na carreira, à relação com o CNJ e até mesmo a situações de conflito durante a prestação jurisdicional. O tempo estimado para o preenchimento do questionário é de 10 minutos e todos os dados fornecidos serão mantidos em sigilo.

Para o coordenador do censo, conselheiro Paulo Teixeira, membro da Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do CNJ, a pesquisa é fundamental para o aprimoramento e planejamento das políticas públicas do Poder Judiciário brasileiro. "As informações prestadas serão fundamentais na construção e no desenvolvimento de ações que promovam o aperfeiçoamento do Judiciário brasileiro como um todo", afirmou.

O resultado do Censo deve ser divulgado somente no ano que vem e deve nortear os tribunais e o CNJ na elaboração de políticas públicas que melhorem a prestação dos serviços judiciais aos brasileiros. “É uma oportunidade inédita para os participantes; são opiniões e informações indispensáveis para os planos de futuro da Justiça brasileira”, acrescentou o conselheiro.

Com informações do CNJ