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CJF faz doação de bens à Missão Internacional da Paz

publicado 25/06/2014 09h40, última modificação 11/06/2015 17h04

Quando materiais tornam-se defasados ou antieconômicos para a empresa, mas ainda estão em condições de serem reutilizados, é hora de pensar em um descarte correto.  Foi com este objetivo que o Conselho da Justiça Federal (CJF) entregou, na última segunda feira (16/6), bens classificados como “antieconômicos” à organização de interesse público Missão Internacional da Paz.  A instituição venceu a concorrência de desfazimento de bens, realizada em maio deste ano, e recebeu do CJF 571 itens, entre móveis, computadores, impressoras e outros periféricos de informática.

Puderam se candidatar a receber os bens, órgãos da administração pública federal direta e indireta, do Distrito Federal, estados e municípios, instituições filantrópicas oficialmente reconhecidas como de utilidade pública e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).  As doações obedecem às normas previstas na Lei de Licitações (Lei 8.666/93), no Decreto 99.658/90 e na Instrução Normativa CJF 06-01.

A Missão Internacional da Paz, localizada em Sobradinho II (DF), é uma Oscip fundada há 13 anos. A instituição oferece assistência social, creche, cursos de música e projeto de inclusão digital à população carente. As doações que recebe de diferentes órgãos públicos transformam-se em renda para manutenção da sede e de outras cinco unidades localizadas nos estados de Paraíba, Pernambuco, Amapá, Rio de Janeiro e Paraná. 

“Essa doação será muito útil, pois ajudará muitas famílias necessitadas. Nós fazemos dinheiro com todo tipo de produto que recebemos, sem restrição”, disse o presidente da ONG Wilson Carvalho, que também dirige uma igreja evangélica ao lado da organização. 

Na sede da MIP, os objetos foram guardados conforme classificação que leva em conta o tipo de mercadoria e seu estado de conservação. Materiais como cadeiras e mesas são consertados e voltam a ser utilizados, de acordo com Wilson Carvalho. As poltronas instaladas na igreja foram doadas pelo Superior Tribunal de Justiça  (STJ) e os eletrodomésticos  instalados na cozinha da ONG foram doados pelo Ministério Publico Militar. Além disso, tudo o que não serve mais é vendido em bazares ou a empresas especializadas em reciclagem. 

Com o valor arrecadado na venda dos produtos doados, a MIP mantém a ajuda de custo de oito voluntários e as contas em dia. Somente em Sobradinho, a organização já ajudou a mais de 200 famílias que moravam em áreas de risco e foram removidas pelo governo.