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Ministro Jorge Mussi reforça necessidade de uma Justiça mais rápida em sua primeira sessão na Presidência da TNU

publicado 08/05/2015 09h15, última modificação 07/10/2016 19h24

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi participou, nesta quinta-feira (07/05), de sua primeira sessão na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU), em Brasília, na condição de presidente do Colegiado e de corregedor-geral da Justiça Federal. Ao abrir a sessão, o ministro se dirigiu aos servidores e juízes federais que compõem a TNU, falando de sua satisfação em presidir a Turma: “Estar em contato com Vossas Excelências, rever os magistrados federais para mim é reviver. Acho que o Judiciário brasileiro vive nesse início de milênio um importante período em que a sociedade brasileira espera de nós, especialmente, a situação que nos afeta o cotidiano, uma resposta célere, ágil e desburocratizada da prestação jurisdicional”, disse ele.

O ministro ressaltou que com a Constituição de 88, os cidadãos têm procurado cada vez mais a Justiça, o que considerou positivo por se tratar de exercício da cidadania. Porém, destacou que a Justiça nem sempre está preparada para atender a todos num prazo razoável. “Nós temos que estar atentos porque os limites da paciência e da tolerância estão se esgotando. Nós temos que ter criatividade”, concluiu. Para fazer frente a essa demanda, o novo presidente da TNU afirmou que pretende implementar a cultura de conciliação, uma experiência bem sucedida que viveu quando presidiu o Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Ao ter a palavra, o juiz federal Wilson Witzel, da Turma Recursal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, deu as boas vindas ao ministro Jorge Mussi, em nome dos demais juízes, e reforçou que todos estarão ao lado do presidente para colaborar e ajudar nas metas traçadas. “Nós pedimos para estar aqui, e por pedir para estar aqui nós estamos aqui para trabalhar, e muito. No que for preciso, certamente, Vossa Excelência contará com nossa boa vontade e dedicação integral a um trabalho hercúleo, que é julgar esse volume, que aqui e também nas Turmas Recursais, tem sido avassalador”, declarou Witzel.

Despedida    

Na mesa sessão, o Colegiado se despediu do juiz federal Paulo Ernane Moreira Barros, da Turma Recursal da Seção Judiciária de Goiás. O magistrado completou seu período regimental de dois anos de mandato na TNU.

O juiz federal João Batista Lazzari, da Turma Recursal da Seção Judiciária de Santa Catarina, representando seus pares, rendeu homenagens ao colega e disse que a experiência de ser juiz da Turma Nacional é uma oportunidade única, “que deve ser valorizada pela importância do cargo e pela relevância das decisões proferidas”, e acrescentou que, nesse contexto, o homenageado “será lembrado pelo magnifico trabalho que realizou na TNU”.

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