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Comunidade TIControle reúne gestores dos três poderes na sede do CJF

Reunião

por publicado: 13/06/2016 11h55 última modificação: 13/06/2016 12h00
O grupo, instituído em abril de 2006, discutiu sobre as comemoração dos 10 anos da comunidade e compartilhou alguns cases de sucesso

 A Comunidade de Tecnologia da Informação Aplicada ao Controle - TIControle se reuniu na última sexta-feira (10), na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília, para mais uma reunião mensal de trabalho. O grupo, instituído em abril de 2006, reúne representantes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, do Ministério Público e da Controladoria-Geral da União (CGU). Eles discutiram, entre outros assuntos, a comemoração dos 10 anos da comunidade e compartilharam alguns cases de sucesso na gestão pública.

A diretora-geral do CJF, Eva Maria Ferreira Barros, abriu o encontro afirmando que essa troca de experiência é muito importante, porque o trabalho atualmente desenvolvido pela comunidade garantirá ainda mais eficiência, eficácia e efetividade na gestão pública.  “Quero parabenizá-los por esses 10 anos de realizações e espero que vocês colham mais frutos e tragam para os órgãos melhores condições para aplicar os recursos públicos. Esse é, talvez, o nosso maior desafio. Por isso, essas iniciativas são importantes para que tenhamos mais economia em nossas contratações”, disse ela.

Logo em seguida, o secretário de TI do Conselho, Lúcio Melre da Silva, fez uma breve explanação sobre a atuação da comunidade ao longo dos 10 anos da TIControle.  “Buscamos sempre promover mais efetividade aos órgãos do sistema de controle e, consequentemente mais vigor e assertividade nas ações do controle da gestão púbica.  E, ao longo desses anos, o CJF tem participado ativamente dos grupos de trabalhos e projetos desenvolvidos pela comunidade”, afirmou.

 Evento

Na sequência, o diretor do Instituto Brasileiro de Governança Pública (IBGP), Geraldo Loureiro, ex-integrante da comunidade, fez uma apresentação mostrando como foi a comemoração dos cinco primeiros anos de atuação da TIControle e falou sobre os preparativos para a comemoração dos seus próximos 10 anos de atuação, que acontecerá durante o coquetel de lançamento do 2º Fórum IGBT de Governança, no dia 21 de junho. O evento é gratuito para gestores, técnicos, auditores e outros representantes do setor público. 

 

Segundo ele, a segunda edição do Fórum terá como objetivo o debate entre representantes do governo e do mercado sobre ações, processos e soluções que melhorem a produtividade e economicidade da área de Tecnologia da Informação das organizações públicas.

 

Cases

Ainda durante a reunião, o assessor especial de Inovação e Gestão da Informação do CJF, Leonardo Oliveira, apresentou como funciona o Observatório da Estratégia da Justiça Federal (www.cjf.jus.br/observatorio). Segundo ele, trata-se de um ambiente virtual que tem por objetivo acompanhar, monitorar, motivar e disseminar as ações do Planejamento Estratégico da Justiça Federal previsto para os anos 2015 a 2020.

De acordo com o assessor, que também é um dos responsáveis pela construção da ferramenta, a iniciativa foi desenvolvida sem custos para a Administração.  “O Observatório tem uma proposta dinâmica, diferente da concepção do planejamento como um livro, que acaba ficando estático após sua publicação. Ele é um ambiente virtual que agrupa as informações atualizadas da estratégia corporativa”, explicou.

 

 Melhorias

Na pauta dos assuntos discutidos pelo grupo também estavam as melhorias implantadas no portal da TI controle. O Assessor do Tribunal de Contas da União (TCU), George Murakami, contou que o portal já está em pleno funcionamento e com muitas melhorias. “ Sua página foi totalmente restruturada. Agora, cada membro pode fazer a sua própria ‘ alimentação’, isto é, incluir documentos e notícias, dentro do portal”, salientou.

O secretário de TI do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Marcelo Lauriano, por sua vez, solicitou aos demais que compartilhassem suas experiências no planejamento e contratação da infraestrutura em nuvem, pedindo para que informassem quais eram as principais dificuldades para obtê-las. Após alguns relatos, ficou constatado que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) possui a expertise e irá compartilhá-la com a comunidade.

 

Já o secretário de TI do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Tiago Peixoto, mostrou como funciona o sistema de gestão de riscos do TST. Ele apresentou como foi a regulamentação por parte do Tribunal e as principais técnicas adotadas pelo órgão para a identificação de riscos.  De acordo com ele, o TST adotou a gestão de riscos como uma prática institucional no primeiro semestre de 2015 e já está sendo executada nas áreas de TI e de Administração. Em 2016, segundo ele, a área de Gestão de Pessoas do Tribunal também irá adotá-la. “O Tribunal estando menos exposto a riscos vai prestar sua função constitucional de forma mais previsível e segura”.

 Sobre a Comunidade

Em 2004, os gestores de Tecnologia da Informação do TCU e da CGU, representantes do Controle Externo e Interno do Poder Executivo, iniciaram processo de aproximação com vistas ao estabelecimento de canal efetivo para troca de informações de interesses de ambas as partes, visando, principalmente, alavancar o controle da gestão pública.

A iniciativa atraiu o interesse de outros órgãos do Governo Federal, resultando na criação da Comunidade de Gestores de Tecnologia da Informação Aplicada ao Controle da Gestão Pública, instituída em abril de 2006, que reúne, além do CJF, representantes do TCU, da CGU, da Secretaria Especial de Informática do Senado Federal - Prodasen, da Procuradoria-Geral da República (PGR), do Ministério da Justiça (MJ), da Câmara de Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF), dentre outros.

Trata-se de uma comunidade de prática, com a finalidade de constituir uma ampla rede de auxílio mútuo na solução de problemas relativos à aplicação de TI em órgãos da rede de controle. Além de franquear o acesso a um fórum de discussão entre pessoas que lidam com problemas similares, a estrutura facilita a aplicação das melhores práticas de trabalho relativas ao tema, com a vantagem de garantir fluxo mais dinâmico para a transmissão do conhecimento.