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Jornada de Direito Processual Civil é exigência do novo CPC, diz corregedor-geral

Jornada

por publicado: 09/06/2017 11h01 última modificação: 09/06/2017 11h09
O evento será realizado nos dias 24 e 25 de agosto, na sede do CJF, em Brasília
Ministro Mauro Campbell Marques, corregedor-geral da Justiça Federal e coordenador-geral do evento

Ministro Mauro Campbell Marques, corregedor-geral da Justiça Federal e coordenador-geral do evento

Nos últimos anos, o foco das jornadas promovidas pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) esteve relacionado principalmente ao Direito Civil, em consequência da publicação do Código Civil de 2002 e da necessidade de análise do seu impacto no sistema jurídico brasileiro. Agora, a mesma lógica se aplica ao Direito Processual Civil, profundamente modificado com o início da vigência do novo Código de Processo Civil, em 2016.

A afirmação é do coordenador-geral da I Jornada de Direito Processual Civil e corregedor-geral da Justiça Federal, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell Marques.

A Jornada acontece nos dias 24 e 25 de agosto, no auditório do Conselho, em Brasília, e tem o objetivo de estabelecer posições interpretativas sobre o novo CPC, adequando-as às inovações legislativas, doutrinárias e jurisprudenciais.

“Com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil no ano passado, é essencial promover um ambiente de debates entre especialistas para que se possa melhor compreender e discutir as mudanças trazidas pelo novo CPC e sua aplicação pelos operadores do direito brasileiros”, ressaltou o coordenador-geral.

Propostas

Em sua primeira edição, a Jornada selecionará seus enunciados com base em 624 propostas encaminhadas das cinco regiões brasileiras. As regiões Sudeste (266) e Nordeste (123) foram aquelas com o maior número de propostas encaminhadas.

Entre os proponentes, destacam-se os profissionais liberais (313) e os servidores do Poder Judiciário (72), além de magistrados federais (63) e estaduais (62).  

As proposições serão agora avaliadas por cinco comissões de trabalho e, posteriormente, levadas a votação em sessão plenária da Jornada. Os grupos de trabalho estão divididos em Parte Geral; Processo de Conhecimento; Tutelas de Urgência e Procedimentos Especiais; Recursos e Precedentes Judiciais; e Execução e Cumprimento de Sentença.

Expectativas

Mauro Campbell Marques destacou que a avalição das propostas será feita por especialistas como os ministros do STJ Raul Araújo (coordenador científico da jornada), Nancy Andrighi, Isabel Gallotti, Sérgio Kukina, Humberto Martins (vice-presidente do STJ e do CJF) e Ribeiro Dantas. Além dos ministros, dividirão os trabalhos mais de 20 especialistas convidados, entre juízes, desembargadores, advogados e professores universitários.

“Esperamos que os enunciados aprovados possam contribuir para a disseminação das discussões sobre as alterações advindas do novo CPC, tanto para a comunidade acadêmica como para os aplicadores e operadores do Direito. Acreditamos que ao formar uma comissão com renomados especialistas na área processual civil, conseguiremos aprovar enunciados que primem pela qualidade, adequação e pertinência em suas propostas, o que aproxima mais um evento destes do dia a dia do Judiciário brasileiro”, destacou o coordenador-geral.

Fonte: STJ