Colegiado homenageia desembargador federal Hilton Queiroz

Os integrantes do Colegiado do Conselho da Justiça Federal (CJF) se despediram, na sessão do dia 16 de abril, em Brasília, do desembargador federal Hilton Queiroz, que encerrou seu mandato de conselheiro do órgão e sua gestão na Presidência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

A presidente do Conselho, ministra Laurita Vaz, concedeu ao desembargador uma placa comemorativa em alusão às atividades desempenhadas no CJF. “Quero dizer que é com uma enorme emoção que rendo tais atributos, pois o conselheiro é personagem de história ímpar, marcado por 34 anos de dedicação incansável à disposição da Justiça em nosso país. [...] O desembargador se despede, também, da presidência do TRF1, órgão de enorme proeminência que Vossa Excelência presidiu com maestria, abrangendo cerca de 80% do território brasileiro”, disse a ministra.

O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Raul Araújo, também desejou congratulações ao desembargador federal. “Ele (Hilton Queiroz) é uma figura muito admirada, por suas orientadas suposições neste Conselho. É sempre um privilégio poder ouvir os esclarecedores votos que Sua Excelência traz e que facilitam as nossas manifestações. Temos muito a agradecer pela instrutiva e agradável convivência que nos proporcionou nesse período”, afirmou.

Os demais membros do Colegiado também renderam homenagens ao magistrado, bem como o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), juiz federal Roberto Veloso, o representante do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ibaneis Rocha, e o subprocurador-geral da República, Aurélio Virgílio Veiga Rios, representante do Ministério Público Federal.

Ao agradecer a homenagem, o desembargador federal Hilton Queiroz ressaltou que essa experiência convergiu com o objetivo da trajetória profissional dele, que é servir ao jurisdicionado. “A Justiça Federal foi criada para atender um projeto maior e nós (magistrados) estamos aqui para servir a nação brasileira. [...] Não podemos deixar esse compromisso nunca. Isso é o que garante a sobrevivência de todas as instituições do país. A República é um episódio da reestruturação da nossa história política, mas, a nação brasileira, isso é o que nos identifica com o nosso passado e dá perspectivas para o futuro. Isso é o que importa”, concluiu.

Carreira

Natural de Santo Antônio de Jesus (BA), o desembargador iniciou sua trajetória profissional como advogado, atuando nas áreas Cível, Trabalhista e Criminal, por quase duas décadas, a partir de 1968. Em 1984 foi aprovado em primeiro lugar para o Ministério Público da Bahia e, na sequência, também teve êxito no concurso para a Magistratura Federal. Por antiguidade, no ano de 1997, ascendeu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Entre 2008 e 2010, exerceu a direção da Escola da Magistratura Federal. Após reconhecida dedicação, assumiu a Presidência do TRF1 em 2016.

Composição

O colegiado do CJF é composto por oito ministros do STJ, eleitos para um mandato de dois anos: cinco como membros efetivos e três como suplentes, além dos presidentes dos cinco Tribunais Regionais Federais, com mandato de dois anos, que são substituídos pelos vice-presidentes em suas faltas e impedimentos.