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Magistrados e servidores relatam experiências na aplicação de constelações familiares

Boas práticas

por publicado: 16/04/2018 11h51 última modificação: 16/04/2018 17h20
Apresentações foram feitas durante workshop promovido pelo CJF, na última semana

Um retrato sobre as experiências com a utilização do método de constelações familiares para melhorar o dia a dia no Judiciário em todo o país. Assim foi encerrado o Workshop Inovações na Justiça: O Direito Sistêmico como meio de Solução Pacífica de Conflitos, promovido na última quinta-feira (12) pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF), em Brasília. Após palestras sobre o tema central do evento, dezenas de magistrados e servidores da Justiça Federal e dos Tribunais de Justiça dos estados apresentaram as experiências concretas com a técnica e os benefícios já percebidos.

Os relatos foram expostos nos painéis Boas Práticas na Justiça Estadual e Boas Práticas: Justiça Federal e do Trabalho e Ministério Público, ambos presididos pelo desembargador federal Paulo Fontes, que é coordenador do Gabinete de Conciliação da 3ª Região. “Há uma visão errada sobre a suposta tranquilidade do exercício da magistratura, mas a profissão do juiz, muitas vezes, é insalubre do ponto de vista psicossocial. Há muita pressão e ilusão de poder, o que acaba gerando estresse e frustrações profundas”, disse o desembargador, ao defender a busca constante de melhorias pessoais dos atores da Justiça, para o reflexo positivo na atividade jurisdicional.

Entre os participantes dos painéis, que relataram as experiências práticas, estiveram os juízes Yulli Roter (Alagoas), Carlos Fernando Ramos (Amapá), Sami Storch (Bahia), Maria das Graças Almeida de Quental (Ceará), Magáli Dellape (DF), Doraci Lamar Andrade (Goiás), Jaqueline Cherulli (Mato Grosso), Mylene Vassal (Rio de Janeiro), Karina Muller de Souza (Santa Catarina), Lizandra dos Passos (Rio Grande do Sul), Augusto Carlos Correa Cunha (Pará), e Wilka Pinto Vilela (Pernambuco). Também participaram a juíza do trabalho Wanda Lúcia Ramos da Silva, o promotor do trabalho Elkio Uehara, os servidores Adhara Campos Vieira do (TJDFT), Juliana Lopes (TJRJ), Magda Fiegenbaum (TJSC-UFSC), Fabiano Oldoni (SC), Márcia Sarubbi Lippman (SC), Mônica Casagrande Trichez e Marcos Antonio Ferreira de Castro, ambos da Justiça Federal, e a especialista Rosângla Montefusco (PUC/GO).

Ao agradecer a participação de todos, a juíza de Direito auxiliar na Corregedoria-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Sandra Silvestre, que coordenou a parte científica do workshop, afirmou que os relatos revelaram diversas descobertas. “Uma delas é de que Direito Sistêmico é feito por fortes”, avaliou. Também integrante da coordenação científica do evento, a assessora na Vice-Presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Aline Mendes Mota, destacou a importância da aplicação do método das constelações em todo o país. “Sabemos que a desestrutura familiar é geradora de muitos conflitos judiciais e as constelações vêm para restabelecer essas estruturas. O Judiciário então vem olhando a raiz dos problemas, que são os conflitos internos das pessoas, que muitas vezes não cessam apenas com uma sentença”, destacou.

O Workshop Inovações na Justiça: O Direito Sistêmico como meio de Solução Pacífica de Conflitos teve coordenação-geral do ministro Raul Araújo, corregedor-geral da Justiça Federal e diretor do CEJ, coordenação científica de Sandra Silvestre e Aline Mota. O evento contou com o apoio do STJ e da Escola Nacional da Magistratura (ENM).