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Ministro Raul Araújo assume a Corregedoria-Geral no lugar de Mauro Campbell

Retrospectiva

por publicado: 04/01/2018 14h20 última modificação: 04/01/2018 14h20
Novo corregedor foi empossado em setembro de 2017, para mandato de um ano
Foto: Ascom STJ

Foto: Ascom STJ

Com o compromisso de priorizar a defesa da magistratura federal, o ministro Raul Araújo Filho assumiu a Corregedoria-Geral da Justiça Federal em 21 de setembro de 2017. O atual corregedor substituiu o ministro Mauro Campbell Marques, que ocupava o cargo anteriormente. O início da nova gestão foi marcado pela solenidade de posse, realizada na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília, com a participação da presidente do CJF, ministra Laurita Vaz, membros do Judiciário, Executivo, Legislativo e Ministério Público e diversas autoridades.

Entre as competências do corregedor-geral estão inspeções e correições ordinárias nos Tribunais Regionais Federais (TRFs), fiscalização e o controle da Justiça Federal, assim como a supervisão técnica e o controle da execução das deliberações do Conselho. O corregedor também exerce os cargos de presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU), dos Conselhos das Escolas da Magistratura Federal (Cemaf) e do Fórum Permanente de Corregedores da Justiça Federal, além de dirigir o Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do CJF e de coordenar a Comissão Permanente dos Coordenadores dos Juizados Especiais Federais.

Ao assumir as funções para o mandato de um ano, Raul Araújo se comprometeu a visitar todas as cinco regiões da Justiça Federal, para conversar com magistrados e conhecer pessoalmente as realidades locais. Garantiu também o acompanhamento da situação dos presídios no País. Sobre a atuação como presidente da TNU, ressaltou a importância da continuidade da busca de coerência das decisões da Justiça. Já em relação ao CEJ, o ministro firmou o compromisso de fomentar a promoção de seminários, cursos e eventos, incentivar maior participação nas atividades, além de procurar novos convênios e parcerias com outros órgãos, instituições de ensino e entidades.

“Mesmo compreendendo a seriedade das missões das quais estarei incumbido, sinto-me confiante ao assumi-las, pois sei que não estarei sozinho. Terei ao meu lado um formidável e imbatível exército de devotados juízes e juízas, cerrando fileiras na defesa austera de nossa Justiça Federal. A defesa da magistratura federal será o norte de minha atuação, justamente pela insuperável admiração que nutro pelos juízes federais”, disse o corregedor-geral em sua posse.

Despedindo-se do cargo na solenidade, o ex-corregedor-geral Campbell Marques cumprimentou o sucessor pela posse e fez um balanço de sua gestão. “Sinto-me extraordinariamente feliz e realizado por ter servido de instrumento de reunião de toda a Justiça Federal do meu País, na busca de soluções para problemas enfrentados no dia a dia de magistrados e servidores”, avaliou. O ministro lembrou que a Corregedoria deve primar pela garantia do exercício da boa Justiça, “de onde devem brotar os melhores exemplos de probidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e transparência”.

O trabalho do ex-corregedor foi elogiado pela presidente do Conselho. “O senhor pode estar certo de que deixou um inestimável legado para a Justiça Federal”, parabenizou Laurita Vaz. Ao então novo titular da Corregedoria-Geral, a ministra desejou sucesso e se colocou à disposição para auxiliar na consecução de novas diretrizes. “Quem conhece de perto, sabe que o ministro Raul é um homem ponderado, que ouve com atenção seus interlocutores, mesmo aqueles com quem eventualmente não concorde. Uma qualidade essencial ao exercício do cargo de corregedor, já que a dialética é imprescindível para os processos de escolha dos melhores caminhos”, disse a presidente.