Você está aqui: Página Inicial > Notícias > 2018 > Junho > A vida real é feita de coisas boas, mas também de tropeços e frustações, lembra especialista

Notícias

A vida real é feita de coisas boas, mas também de tropeços e frustações, lembra especialista

Evento

por publicado: 11/06/2018 13h01 última modificação: 11/06/2018 13h01
Palestra Não me iluda - a vida depende de quem faz! encerrou o ENASTIC.JF, em Brasília

Gestores do Conselho da Justiça Federal (CJF) e participantes do Encontro Nacional de Tecnologia da Informação da Justiça Federal - ENASTIC.JF 2018 assistiram na última sexta-feira (8) à palestra Não me iluda - a vida depende de quem faz!, conduzida por Gabriel Carneiro Costa, escritor e palestrante internacional com trabalho de educação emocional, coaching e gestão de conflitos. A palestra marcou o encerramento do ENASTIC.JF 2018, realizado pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ/CJF), em Brasília.

O palestrante alertou que se vive hoje com a sensação de que se está sempre em dívida consigo e que o mundo parece cada vez mais complexo, pois é preciso escolher cada vez mais cedo a profissão certa – que deve trazer impactos benéficos para o mundo -, falar diversos idiomas, fazer academia, ter vários seguidores nas redes sociais e etc. Segundo Gabriel, isso tem impelido as pessoas a correrem atrás de uma vida ideal impossível, o que explica muitas das crises de depressão e de estresse modernas. “Somos uma geração que toma café para ficar acordada e remédios para poder dormir”, disse ele.

Gabriel Carneiro Costa lembrou que a vida real não acontece numa “linha reta”. É feita de coisas boas, mas também de frustações e tropeços, e que reconhecer essa realidade “é o ponto de partida quando a gente fala de felicidade”. “A gente pode ter fases em que prioriza o que é importante ao invés de correr atrás de todas as coisas ao mesmo tempo”, aconselhou o especialista. Em outro ponto, o palestrante destacou que se gasta muito tempo pensando na mudança que o outro deveria fazer para ser uma pessoa e um profissional melhor, mas não nos incluímos individualmente no processo de mudança.

Concluindo a apresentação, o escritor pediu para que os presentes fizessem o exercício de se perguntar o que é possível fazer agora e deixar de lado o pensamento equivocado de que se a vida idealizada não é possível, “não tem graça viver a vida real”. “A grande maioria das pessoas quer destino, não quer caminho. Não quer pagar o preço. (...) A gente está sempre olhando o quanto falta e não o caminho que já foi percorrido”.  O palestrante lançou o desafio à plateia para que todos fossem a mudança que procuram à sua volta e para que deem mais “zoom” às coisas boas que acontecem no dia a dia.