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Secretária-geral do CJF participa da inauguração da Sala das Sessões das Câmaras Regionais Previdenciárias da SJMG

Homenagem

por publicado: 29/07/2019 13h26 última modificação: 29/07/2019 13h32
Evento homenageou o saudoso ministro do STJ Sebastião Alves dos Reis, um dos pioneiros da Justiça Federal de Minas Gerais

A secretária-geral do Conselho da Justiça Federal (CJF), juíza federal Simone dos Santos Lemos Fernandes, participou, no último dia 19, da inauguração da Sala das Sessões das Câmaras Regionais Previdenciárias da Seção Judiciária de Minas Gerais (SJMG) – “ministro Sebastião Alves dos Reis”. A solenidade homenageou o saudoso ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um dos pioneiros da recém-instalada Justiça Federal de Minas Gerais, em outubro de 1967. O então juiz federal Sebastião Alves dos Reis compôs a Comissão de Instalação da Justiça Federal mineira – presidida pelo juiz federal José Pereira de Paiva -, da qual também fizeram parte os juízes federais Antônio Fernando Pinheiro, Carlos Mário da Silva Velloso, João Peixoto de Toledo e Gilberto de Oliveira Lomônaco.

O juiz federal auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal Evaldo de Oliveira Fernandes, filho também participou do evento. Compuseram a mesa solene da cerimônia o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador federal Carlos Eduardo Moreira Alves; o diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, juiz federal André Prado de Vasconcelos; o ministro do STJ Sebastião Reis Júnior e a juíza federal Sônia Diniz Viana.

Homenagens

A solenidade teve início com o descerramento simbólico da placa inaugural da Sala das Sessões das Câmaras Regionais Previdenciárias da SJMG – “ministro Sebastião Alves dos Reis” realizado pelos integrantes da mesa solene.

Em seu discurso, a juíza federal Sônia Diniz lembrou passagens da vida profissional e pessoal do ministro e compartilhou histórias e impressões sobre os múltiplos papeis desempenhados por ele: professor, juiz federal, ministro do STJ, pai e marido querido. “Um homem de cultura rara, mas simples, extremamente simples, de passos lentos, caminhava com os braços cruzados nas costas, era de uma gentileza extrema”, recordou a juíza Sônia Diniz.

O ministro do STJ Sebastião Reis Júnior, ao iniciar seu discurso, mencionou um relato feito no livro do advogado e ex-deputado estadual Genival Tourinho: “Em seu livro, conta um fato muito interessante - no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, meu pai tinha dado uma decisão e determinado o cumprimento. O responsável pelo cumprimento era um general - isso naqueles anos - que se recusava a cumprir. O doutor Genival foi ao Fórum, bateu na porta do gabinete do meu pai e pediu providências naquele sentido, e a resposta do meu pai foi: ‘eu perco o cargo, mas não perco a honra’ e determinou imediatamente a prisão daquele general”, lembrou.

O ministro manifestou sua alegria com a homenagem à memória de seu pai: “É muito prazeroso para todos nós, falo em nome de toda a família, falo em nome dele, falo em nome da minha mãe, essa homenagem. É uma coisa que nos toca demais, nos toca muito, e eu, sem falsa modéstia, acho que ele merece realmente, ele foi um juiz diferenciado, ele foi um juiz, como diz a acepção da palavra, aquela pessoa justa, aquela pessoa integra, respeitosa”.

O presidente do TRF1, Carlos Eduardo Moreira Alves, lembrou que no início da sua carreira jurídica, quando era procurador da República, teve a oportunidade de conhecer o ministro no extinto Tribunal Federal de Recursos.  “O que realmente me cativou foi a generosidade com que ele transmitia seus conhecimentos, como ele eventualmente nos corrigia nas impropriedades que então cometíamos no nosso início de caminhada” – disse o desembargador federal.

Fonte: SJMG