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Encontro com as Bases desta sexta (30) tratou de Tecnologia da Informação

Flui JF

por publicado: 30/08/2019 17h53 última modificação: 30/08/2019 17h53
Foram apresentados projetos estratégicos e boas práticas de TI

No segundo dia de Encontro com as Bases no Conselho da Justiça Federal (CJF), foi a vez da Tecnologia da Informação (TI) entrar em pauta. Durante a abertura, a secretária-geral do CJF, juíza federal Simone dos Santos Lemos Fernandes, disse, aos gestores e secretários de TI dos tribunais e Seções Judiciárias, que o assunto é sua “menina dos olhos”.

“Sempre tento dar uma atenção especial à TI, porque se a gente não acompanhar, acabamos ficando atrás no tempo. Temos que nos preparar para um mundo digital. É difícil investir em estrutura e equipamentos, devido à restrição orçamentária, mas estamos fazendo o possível. Esse evento é para que possamos evoluir com a prática de outras Seções, com ideias e sistemas que já estão sendo desenvolvidos”, afirmou a secretária-geral.

O Programa de Desburocratização e Simplificação da Justiça Federal (Flui JF) foi explicado pela secretária de Estratégia e Governança (SEG) do CJF, Claudete Iara Grossi. Segundo ela, a TI é parceira da SEG nos projetos, e não poderia ser diferente com o Flui JF, criado para incentivar e captar casos de sucesso na JF que facilitem os processos de trabalho. “Os procedimentos podem ser dinâmicos e simplificados, sem deixar de ser eficientes e seguros. O Encontro com as Bases foi criado para isso, um meio de estreitarmos o canal de comunicação com as Seções Judiciárias na busca de solução de problemas. Um movimento contrário à burocracia”, avaliou Claudete, que também apresentou o Canal Flui, fórum de discussão disponível no portal do CJF.  

Ações e desafios

Dando continuidade à programação, o secretário de Tecnologia da Informação (STI) do CJF, Divailton Teixeira Machado, e sua equipe de subsecretários apresentaram a secretaria e falaram sobre os projetos estratégicos. Divailton contextualizou as recentes mudanças na STI, com o intuito de fortalecer a área, principalmente a de desenvolvimento. “Temos interesse que a área de desenvolvimento deixe de ser apenas gerencial, do ponto de vista da administração dos contratos, e passe também a colaborar com a produção dos sistemas”.  

Sobre as ações em andamento, Divailton comentou que o CJF já trabalha na expansão dos Sistemas de Alvará de Soltura Eletrônica e de Agendamento de Videoconferência. “Temos graves problemas com essa questão de cumprimento do alvará de soltura no país. O sistema está em funcionando na Seção Judiciária de Minas Gerais, mas muitas outras têm pedido. A TI está preparada para as demandas das outras Seções Judiciárias também”, disse.

Quanto aos desafios da TI para 2019, o secretário destacou a contratação da solução Blockchain e de nuvem privada da JF; aplicação de pesquisa de satisfação aos usuários internos; revisão da Resolução CNJ n. 182 (contratação de soluções de TI); implantação de solução de certidão nacional e de Gestão de Pessoas; aprimoramento do sistema de precatórios; entre outros.

Boas práticas

À tarde, foram apresentadas boas práticas de TI pelo CJF, tribunais e Seções Judiciárias. Renato Solimar Alves, subsecretário de Segurança da Tecnologia da Informação do CJF, falou sobre o modelo de segurança multicamadas no ambiente tecnológico do CJF. De acordo com Renato, os usuários só dão importância à segurança da informação depois que o problema ocorre, por isso, o CJF tenta atuar preventivamente, aliando inovação e proteção. “O modelo padrão de segurança normalmente ocorre quando o firewall protege contra ataques externos. Mas, o problema desse modelo é que quando o invasor entra, há possibilidade de receber ataques de todos os lados, inclusive internamente. Por isso, o CJF emprega a proteção 360º, utilizando internalização das proteções de perímetro, virtualização da rede Datacenter, entre outros aspectos”, concluiu Renato.

Confira outros cases apresentados:

  • Tribunal Regional Federal da 4ª Região: aplicação da Inteligência Artificial (IA) nos processos judiciais do tribunal;
  • Seção Judiciária do Rio Grande do Sul: solução de controle de acesso;
  • Seção Judiciária de Sergipe: Sistema de Gestão de Videoconferências;
  • Seção Judiciária do Amapá: conectividade de rede em localidades remotas – resultados da Prova de Conceito da Subseção de Oiapoque;
  • Tribunal Regional Federal da 2ª Região: Balcão virtual/migração de processos/Assijus/Painel de indicadores/Siga-Doc;
  • CJF: Lógica de Inteligência Artificial (LIA)/Alvará de Soltura Eletrônico (SAE)/Agendamento de Videoconferências (SAV);
  • Seção Judiciária do Rio Grande do Norte: Programa de residentes/robô.

Encontro com as Bases

O Encontro com as Bases tem por finalidade o diálogo e a troca de experiências entre as Seções Judiciárias. No primeiro semestre, foram realizados eventos sobre Sustentabilidade e Gestão de Pessoas, além de reunião com os Diretores de Foro. Nesta quinta (29), o tema foi Apoio Administrativo.