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Comissão de Segurança da Justiça Federal discute o fortalecimento do sistema de trabalho
O presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, participou da reunião da Comissão de Segurança da Justiça Federal, ocorrida na quinta-feira (24), oportunidade em que se discutiu quais iniciativas devem ser adotadas em prol da melhoria e aperfeiçoamento da segurança na JF. O debate é mais uma ação prevista na Resolução CJF n. 502/2018, que dispõe sobre a Política de Segurança Institucional no âmbito do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.
Na abertura da reunião, o ministro Noronha enfatizou que o trabalho em busca de um modelo único de segurança é o principal dever da comissão, com a observância das peculiaridades de cada uma das unidades. Ressaltou ainda que a atuação colaborativa de todos é importante para subsidiar o trabalho do CJF na produção de normativos e atos de gestão.
Além do ministro, participaram da reunião a secretária-geral do CJF, juíza federal Simone dos Santos Lemos Fernandes; juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, juiz federal Evaldo Fernandes; assessora-chefe de Segurança Institucional e de Transporte do CJF (ASSEP), delegada Fernanda Rocha Pacheco Santos; assessor da ASSEP, Geovaldri Maciel Laitartt; representantes dos Tribunais Regionais Federais e da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE).
Projeto
A assessora-chefe de Segurança Institucional e de Transporte do CJF iniciou a reunião com informações acerca das visitas técnicas feitas às unidades judiciárias. O trabalho permitiu que a comissão pudesse conhecer os pontos de fragilidades na JF. Com base no diagnóstico, foram realizados cursos com a finalidade de criar multiplicadores na busca da padronização. “As ações, portanto, foram concatenadas e pensadas para que atinja o maior número de agentes para uma atuação mais especializada”, esclareceu a delegada Fernanda.
Para o fim do ano, está programado um curso voltado para os magistrados. No entendimento da comissão, esta é uma iniciativa de extrema importância, tendo em vista que, quando se trata de segurança judiciária, os juízes são o maior alvo. O curso terá o papel de auxiliá-los na gestão de segurança nos tribunais, assim como em sua defesa pessoal. Inicialmente, o cursos serão destinados aos juízes que estão em áreas de risco ou já sofreram algum tipo de ameaça.