Desembargadora federal Therezinha Cazerta encerra participação como conselheira do CJF

A primeira sessão ordinária do Conselho da Justiça Federal (CJF) em 2020, realizada na segunda-feira (10/2), foi marcada pela despedida da conselheira Therezinha Cazerta, que encerrou sua participação no colegiado devido ao término de seu mandato como presidente do Tribunal Regional da 3 Região (TRF 3). Ao agradecer a desembargadora federal pela contribuição como membro do Conselho, o presidente do CJF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, destacou a dedicação e o espírito colaborativo da magistrada nos trabalhos do Conselho: “Seus ricos conhecimentos engrandeceram os nossos julgamentos”, sintetizou o ministro.

Noronha elogiou o desempenho da desembargadora federal na presidência do TRF3 e enfatizou o esforço de Therezinha Cazerta para entregar uma justiça mais célere e efetiva à sociedade. “O fato é de reconhecimento consensual entre seus pares e servidores desta Casa, que noticiam de expedientes que se iniciaram pela manhã e adentraram, não raramente, o período noturno. O último despacho da ilustre conselheira recebido pelo CJF foi assinado às 22h56, no dia 7 de fevereiro, uma sexta-feira”, exemplificou o ministro sem deixar de destacar que só não podia garantir que esta tenha sido a última tarefa realizada pela desembargadora naquele dia.

A vice-presidente do CJF e corregedora-geral da Justiça Federa, ministra Maria Thereza de Assis Moura entregou uma placa de homenagem à desembargadora Therezinha Cazerta pelos excelentes trabalhos junto ao CJF.

Em resposta ao ministro Noronha, Therezinha Cazerta agradeceu o acolhimento do colegiado e a colaboração de todos os conselheiros.  “O ambiente de trabalho aqui neste conselho é dos mais saudáveis, o que promove toda condição e autonomia para se desenvolver um ótimo trabalho e discutir todos os assuntos com muita profundidade”, afirmou.

Da mesma forma, Therezinha Cazerta agradeceu os magistrados e servidores que colaboraram com seu trabalho na presidência do TRF 3 e destacou alguns avanços que colocaram o tribunal mais à frente do tempo em termos tecnológicos. “Na presidência deste tribunal, que é grande em movimento processual, realmente pude contar com a colaboração inestimável dos meus colegas desembargadores e, também, tive o auxílio especial dos servidores que não mediram esforços para juntos fazermos o melhor pelo Tribunal Federal. De fato, nos empenhamos em trazer o TRF3 para o futuro, especialmente na questão da inovação tecnológica. Tivemos um esforço forte na digitalização de processos. Isso nos permitiu, além da economia pelo abandono do papel e da possibilidade de poder redimensionar os setores, a implantação de um novo sistema de funcionamento de varas federais”, destacou a magistrada.

Therezinha Cazerta informou ainda que o TRF3 inaugurará, na próxima semana, um laboratório de inovação, nos mesmos moldes já existentes na primeira instância de tribunal. “O futuro é tecnológico. Estamos avançando nessa área e obtendo muitos ganhos, mas tudo isso só pode ser feito com a colaboração de todos” concluiu.