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Presidente do Conselho da Justiça Federal participa do XIII Fórum Jurídico, promovido pela Esmaf

Evento

por publicado: 11/06/2021 16h40 última modificação: 11/06/2021 16h40
O evento virtual abordou os desafios do Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) e contou com transmissão, ao vivo, no canal da Escola no YouTube
Presidente do CJF, ministro Humberto Martins, participa de evento da Esmaf

Presidente do CJF, ministro Humberto Martins, participa de evento da Esmaf

O presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, participou, nesta sexta-feira (11/6), da cerimônia de abertura do XIII Fórum Jurídico, promovido pela Escola de Magistratura Federal da 1ª Região (Esmaf). O evento on-line abordou o tema “Desafios do Acordo de Não Persecução Penal” e contou com transmissão, ao vivo, no canal da Esmaf no YouTube. 

presidente do CJF abriu o evento exaltando o relevante papel da magistratura brasileira e o seu impacto no dia a dia da sociedade. Humberto Martins também ressaltou a valiosa contribuição que o os fóruns jurídicos, promovidos pela Esmaf, têm proporcionado à Justiça Federal. “Um profícuo debate entre os magistrados e a comunidade jurídica, com a abordagem de temas relevantes e atuais, à vista da legislação, da doutrina e da jurisprudência, resultando em efetiva contribuição para uma prestação mais célere e tempestiva”, descreveu o magistrado. 

Em seu discurso, o ministro Humberto Martins enfatizou a importância e a efetividade proporcionada pelos instrumentos negociais à Justiça. “Importa ressaltar que a criação dessa zona de consenso, entre acusação e defesa, objetiva vencer os obstáculos da morosidade e dos altos custos da atividade de distribuição da justiça, e buscar, assim, a célere pacificação dos conflitos, restaurando a paz e dando maior eficiência na distribuição da justiça penal”, completou o presidente do CJF. 

Humberto Mantis incentivou os participantes a refletirem quanto à importância do tema em discussão, afirmando que o Poder Judiciário não poderia excluir-se do debate, mas sim fazê-lo de forma ampla, aberta e transparente, com o propósito de “trazer à luz, a possibilidade de se estabelecerem os critérios minimamente claros e objetivos para fixar as multas e penalidades a serem aplicadas através desse instrumentode forma que possam ser, não apenas fiscalizados, para evitar desvios, mas principalmente replicados pelo sistema da Justiça Federal”, observou o ministro.  

Painel 1 

A desembargadora federal Mônica Sifuentes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), atuou como coordenadora e mediadora do evento. O primeiro painel contou com a participação do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que discutiu o tema “ANPP: interpretação e reflexão sobre a Lei n. 13.964/2019 nos tribunais superiores 

Na sequência, a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Tereza Uilleconduziu a palestra “O laboratório de inovações do CNJ e os casos de ANPP”. Já a procuradora regional da República Márcia Noll Barboza aprofundou-se no assunto “ANPPs em grau de recurso”. O último tema do primeiro painel foi “Acordo de Não Persecução Penal e a Justiça Restaurativa: aspectos práticos”, comandado pelo juiz federal Osmane Antônio dos Santosda 2ª Vara Federal da Subseção Judicial de Uberaba (MG). 

Painel 2 

No segundo painela juíza federal Ana Lya Ferraz da Gama Ferreira, da 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Cárceres (MT)tratou de “Breves reflexões sobre a aplicação do ANPP como um viés da justiça restaurativa nos crimes ambientais”. Em seguida, o juiz federal substituto Michael Procópio Avelar, da Subseção Judiciária de Ituiutaba (MG), falou a respeito da “ANPP em primeiro grau e os processos conexos”. Por último, o juiz federal substituto Leonardo Araújo de Miranda Fernandes, da 2ª Vara da Seção Judiciária do Amazonas (AM)finalizou as apresentações com o tema “ANPP: problemas enfrentados no dia a dia”.  

Coordenação 

A coordenação-geral do encontro ficou a cargo do diretor da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região (Esmaf), desembargador federal Souza Prudente, e do vice-diretor, desembargador federal Wilson Alves de Oliveira Santos, com coordenação pedagógica do juiz federal e coordenador pedagógico da Esmaf, Pedro Felipe de Oliveira Santos.