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Presidente do CJF e autoridades do Poder Judiciário participam de evento internacional sobre Justiça Restaurativa

Evento

por publicado: 19/08/2021 18h11 última modificação: 19/08/2021 18h11
O encontro está sendo transmitido, nesta quinta-feira (19/8), via plataforma Zoom e pelo canal do CJF no YouTube
Ministro Humberto Martins (centro), ministro Jorge Mussi (esq.) e o secretário-geral do CJF, juiz federal Marcio Luiz Coelho de Freitas (dir.)

Ministro Humberto Martins (centro), ministro Jorge Mussi (esq.) e o secretário-geral do CJF, juiz federal Marcio Luiz Coelho de Freitas (dir.)

O presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, participou, na manhã desta quinta-feira (19/8), da abertura do evento internacional “Justiça Restaurativa na Justiça Federal”. O encontro virtual, promovido pelo CJF, por intermédio do Centro de Estudos Judiciários (CEJ), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), está sendo transmitido via plataforma Zoom, para inscritos, e pelo canal do CJF no YouTube, para todos os interessados no tema. 

ministro Humberto Martins afirmou que será oferecido o apoio necessário ao cumprimento da Resolução CNJ n. 225/2016, que dispõe sobre a Política Nacional de Justiça Restaurativa. “A Justiça Restaurativa é um instrumento de transformação social voltada à conscientização dos fatores relacionais, institucionais e sociais, fazendo com que possamos, lado a lado, trabalhar pela paz”, declarou o presidente do CJF 

O vice-presidente do CJF e corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Jorge Mussi, enfatizou que a Justiça Restaurativa é um novo olhar na resolução de determinados conflitos. “Atualmente não há mais espaço para um Judiciário sem sintonia com o clamor dos cidadãos, sendo o movimento restaurativo, por certo, a melhor alternativa”, declarou o magistrado. 

Já o conselheiro do CNJ Luiz Fernando Tomasi Keppen elencou o desenvolvimento dos trabalhos realizados pelo Comitê de Justiça Restaurativa daquele Conselho e destacou a importância do tema. “A Justiça Restaurativa propôs um novo prisma, concentrado em uma ética com base no diálogo e na possibilidade de inclusão social. É o empoderamento da sociedade frente à situação de conflito”, caracterizou o conselheiro. 

A mesa de abertura também foi integrada pelo subprocurador-geral da República, Francisco Rodrigues dos Santos Sobrinho, pelo secretário-geral do CJF, juiz federal Marcio Luiz Coelho de Freitas, pelpresidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Eduardo André Brandão de Brito Fernandespelas conselheiras do CNJ, Candice Lavocat Galvão Jobim e Flávia Pessoa, pelo ministro do STJ, Paulo Dias de Moura Ribeiro, e pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira. 

Primeiro painel 

O primeiro painel do dia, moderado pelo desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), César Jatahy Fonseca, contou com a palestra do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares da Fonseca, que discorreu a respeito do tema “O princípio da fraternidade, e explicou que na esfera penal é preciso pensar em formas alternativas de solução de conflitos. Justiça Restaurativa, sem dúvida, resgata o paradigma da dignidade da pessoa humana e da inclusão social, declarou o ministro.  

Por sua vez, o professor João Salmdo Departamento de Justiça Criminal da Governors State University (GSU), em Chicago, nos Estados Unidos, e instrutor de Justiça Restaurativa para Simon Fraser University (SFU), em Vancouver, no Canadá, abordou o assunto “A Justiça Restaurativa no âmbito comparado: experiência de sucesso no Canadá, EUA e Europa”, e falou sobre importância de estratégias de gerenciamento da Justiça Restaurativa, bem como das parcerias entre as instituições, inclusive do Poder Judiciário. “O papel do Judiciário em promover a democracia por meio da Justiça Restaurativa é fundamental”, declarou o professor.