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Secretário-geral do Conselho participa de seminário na PF sobre inteligência e investigação cibernética

Proteção de dados

por publicado: 16/11/2021 17h52 última modificação: 18/11/2021 12h00
O evento teve início neste dia 16 e se estenderá até a próxima quinta-feira, 18 de novembro

O secretário-geral do Conselho da Justiça Federal (CJF), juiz federal Marcio Luiz Coelho de Freitas, participou, na manhã desta terça-feira (16/11), representando o presidente do CJF, ministro Humberto Martins, do evento “Seminário de boas práticas em inteligência e investigação cibernética”, promovido pela Diretoria de Inteligência Policial e pela Academia Nacional de Polícia, realizado no auditório da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.  

seminário, que será realizado no período de 16 a 18 de novembro, visa ao compartilhamento de informações, bem como o desenvolvimento de competências relacionadas à prevenção de ataques cibernéticos em suas variadas formas. O secretário-geral do Conselho homenageou os profissionais pelo Dia do Policial Federal, comemorado em 16 de novembro, e ressaltou a importância da realização de um evento que aborda um tema tão significativo e que está diretamente ligado ao futuro da Polícia Federal.  

Em seu discurso o magistrado também discorreu a respeito das vulnerabilidades e da dependência que a revolução tecnológica criou na sociedade moderna. “Ninguém está imune a um ataque malicioso de hackers ou completamente protegido de um vírus que provoque danos ou sequestre dados de seu celular ou computador pessoal. Nenhum país ou organização pode garantir que seu sistema seja inviolável e essa é a dura realidade com a qual temos que nos adaptar”, afirmou.  

Em outro ponto, o secretário-geral ressaltou que a proteção de dados de interesse social, armazenados no espaço cibernético, é de responsabilidade do Estado Brasileiro, que deve investir em um sistema centralizado de defesa.  

“À Polícia Federal, que tem entre suas atribuições, no que diz respeito aos crimes cibernéticos, a investigação de crimes de natureza transnacional no qual o Brasil se comprometeu por meio de tratados internacionais e pelos crimes que atentem contra a Administração Pública Federal Direta ou Indireta, cabe papel crucial nessa nova dimensão da guerra, o qual tende a se transformar no divisor de águas que definirá o futuro das nações”, pontuou o juiz federal.  

Programação 

Entre as palestras realizadas neste primeiro dia de evento, destacam-se “Atribuições do DSI/GSI/PR, medidas de procedimentos de segurança voltados à Gestão de Incidentes Computacionais no âmbito da APF” e “Ataques de Ransoware, sem hype”.  

Na quarta-feira (17/11), os participantes irão analisar o “Estudo de Caso DIP” e o “Estudo de Caso DRCC”. Na quinta (18/11), os temas “Proteção Institucional – DTI” e “Cadeias de Custódia e Perícia INC” estarão entre os debates.