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CJF reúne servidores, magistrados e especialistas em encontro de sustentabilidade

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por publicado: 31/05/2023 19h38 última modificação: 31/05/2023 19h38
O evento virtual foi transmitido pelo Zoom e pelo YouTube, nesta quarta-feira (31)

O “Workshop de Sustentabilidade da Justiça Federal”, coordenado pela Secretaria de Estratégia e Governança do Conselho da Justiça Federal (SEG/CJF), com apoio do Centro de Estudos Judiciários (CEJ), reuniu, nesta quarta-feira (31), magistrados e servidores para compartilhar boas práticas de sustentabilidade. O evento foi transmitido via plataforma Zoom e ao vivo no canal do CJF no YouTube 

Pela manhã as atividades foram iniciadas pela presidente do CJF, ministra Maria Thereza de Assis Moura. A magistrada destacou que a busca pela efetividade, celeridade e sustentabilidade na Justiça Federal constitui um desafio que demanda uma atuação integrada e coordenada entre as diversas esferas e instâncias administrativas e judicantes da Justiça Federal.  

A presidente do CJF pontuou que o Workshop de Sustentabilidade representa um marco na consolidação de esforços em prol de uma Justiça mais sustentável e alinhada às necessidades da sociedade. “Este evento é uma oportunidade ímpar para todos colaborarem, seja como palestrantes ou participantes, na reflexão e na prática de uma gestão pública mais sustentável”, disse a ministra.  

O secretário-geral do CJF, juiz federal Daniel Marchionatti, reforçou a importância de a Justiça Federal pensar em formas de avançar em busca de uma gestão mais moderna, inovadora e sustentável: “Temos a instalação de energia fotovoltaica em 17 das nossas 33 unidades da Justiça Federal, demonstrando um compromisso sólido com a energia limpa e renovável, e a redução de 40% no consumo de água de toda a Justiça Federal entre 2016 e 2022. 

O magistrado informou que o CJF finalizou um inventário de emissões de gases de efeito estufa referente ao ano de 2022 para a identificação do perfil das emissões no âmbito do órgão.  

Debates 

“É preciso ter urgência nas escolhas futuras. Nos encontramos em um momento de decisão que um futuro próspero depende de escolhas e ações tomadas no presente”, esse foi o alerta dado na palestra inaugural, que tratou do tema “O futuro da sustentabilidade socioambiental na Administração Pública: desafios e oportunidades diante da crise climática”, ministrado pela presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), professora Mercedes Maria da Cunha Bustamante.  

A palestrante apontou que a construção de uma agenda nacional voltada para o meio ambiente como meio de desenvolvimento depende de políticas públicas integradas; de responsabilidade corporativa com a manutenção do capital natural do Brasil; e da representatividade dos vários atores da sociedade civil na governança dos recursos naturais.  

Na sequência foi discutido o tema “Agindo agora para salvar o planeta: a emergência climática e a necessidade de um plano de compensação ambiental na Justiça Federal”, apresentado pela juíza federal substituta da Justiça Federal do Rio Grande do Sul Rafaela Santos Martins da Rosa.   

A juíza federal Adriana Alves dos Santos Cruz conduziu o terceiro tema, “Transformando a Justiça Federal através da sustentabilidade social: a importância das ações afirmativas para um futuro mais justo e igualitário".  

No último painel da manhã, debateu-se o tópico “Um futuro sustentável: como as contratações públicas podem promover a sustentabilidade", exposto pela servidora e advogada Andrea Regina Lopes Ache.  

À tarde, os seminários tiveram continuidade com os temas: “A adoção de novas fontes de energia para a promoção da sustentabilidade e da eficiência energética; “O poder da centralização: como a central de compras centralizadas pode corroborar para a eficiência, a inovação e a economia na Justiça Federal; e “O uso de novas tecnologias para impulsionar a justiça social e as ações afirmativas na Justiça Federal”. 

Também foram oferecidas três oficinais com as temáticas: “Energia limpa e renovável: como a Justiça Federal pode liderar a mudança rumo a um futuro sustentável”; “Transformando a Justiça Federal através da central de compras: inovação, eficiência e economia”; e “Inclusão e diversidade: como as ações afirmativas podem promover a sustentabilidade social”.  

Os trabalhos das oficinas resultarão em documentos que impulsionarão redes de aprendizagem entre servidoras e servidores ligadas(os) aos respectivos assuntos. O material será disponibilizado no site do CJF.