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“I Congresso dos Centros de Inteligência do Poder Judiciário” é realizado em Minas Gerais

Encontro

por publicado: 22/03/2023 18h27 última modificação: 22/03/2023 18h27
O evento, ocorrido de 15 a 17 de março, foi fruto de uma parceria entre o TRF6 e o TJMG

No dia 15 de março, foi realizada a abertura do “I Congresso dos Centros de Inteligência do Poder Judiciário”, no auditório do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Durante os três dias do evento (15 a 17 de março), os participantes compartilharam experiências, tecnologias e inovações, e refletiram sobre metodologias para prevenir o excesso de litigiosidade.

O congresso, cujo tema foi “Tratamento adequado de conflitos e gestão de precedentes nos Centros de Inteligência”, foi fruto da parceria entre o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio do IluMinas - laboratório de inovação do TRF6, do Centro de Inteligência da Justiça de Minas Gerais (CIJMG) e da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef).

A conferência magna de abertura do evento foi proferida pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Assusete Magalhães, considerada a grande apoiadora dos Centros de Inteligência. A magistrada usou dados para traçar um panorama da história dos centros, ao contextualizar a necessidade de identificar as demandas repetitivas, monitorar e acompanhar os processos que ingressam no Poder Judiciário e gerir eficientemente os precedentes.

Já a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, afirmou que a utilização de ferramentas tecnológicas, inclusive as de inteligência artificial, como auxiliar da prestação jurisdicional por parte do TJMG é notável. “É esse caminho que o recém-inaugurado Tribunal Regional Federal da 6ª Região, que nasce sob o signo da inovação e da modernidade, quer acompanhar”, disse ela.

O presidente do TJMG, desembargador José Arthur Filho, apresentou dados que demonstram o predomínio da cultura da judicialização no país. De acordo com o magistrado, a criação dos centros de inteligência, contribui para a melhoria efetiva da prestação jurisdicional e para a harmonia do sistema, prevenindo medidas protelatórias, reduzindo a morosidade e garantindo segurança jurídica e estabilidade às decisões.

Encerramento

O último dia do evento contou com a aula magna ministrada pelo juiz auxiliar da presidência do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), Marco Bruno Miranda Clementino, com o tema “Centros de Inteligência: uma história de princípios". Em seguida, o desembargador federal do TRF6 Marcelo Dolzany da Costa participou do painel “Os Centros de Inteligência e o papel atual do Poder Judiciário: muito além de apenas julgar”.

Com informações do TRF6