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Comitê Técnico de Obras Nacional realiza 41ª reunião de trabalho na sede do CJF
Justiça Federal
O Comitê Técnico de Obras Nacional (CTO-N) promoveu, nos dias 9 e 10 de novembro, na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), sua 41ª reunião de trabalho. O grupo, formado por técnicos das áreas de arquitetura, engenharia e manutenção predial dos tribunais e do CJF, tem como principal atribuição debater, deliberar e propor soluções técnicas para problemas referentes ao Sistema de Edificações da Justiça Federal.
A 41ª Reunião do Comitê Nacional tratou do planejamento dos temas a serem abordados com as equipes técnicas de toda Justiça Federal do país no ano de 2024. Durante o encontro, foram destacadas as questões relativas a reformas em imóveis tombados, à nova Lei de Licitações e Contratos aplicada aos contratos de obras, além da ampliação do uso da metodologia BIM (Modelagem da Informação da Construção) nos projetos para a Justiça Federal.
A coordenadora do CTO-N e arquiteta da Secretaria de Gestão de Obras do Conselho (SGO/CJF), Mônica Antunes, observou que o Comitê Nacional é um colegiado consultivo e deliberativo que proporciona constante troca de experiências entre as áreas técnicas de todo o Brasil. “As reuniões são coordenadas pelos servidores da Secretaria de Gestão de Obras do CJF, no entanto, não é estabelecida qualquer hierarquia entre os membros do Comitê, sendo suas decisões colegiadas definidas pelo entendimento técnico da maioria”, explicou a servidora.
Por meio das deliberações do CTO-N, são emitidos pareceres técnicos, os quais são apresentados ao Conselho da Justiça Federal para substanciar a tomada de decisões. Além de sua função deliberativa, o Comitê Nacional também pode propor estudos, normativos e levar, à apreciação do CJF, quaisquer problemas sobre edificações considerados relevantes.
Visita ao STJ
Em 10 de novembro, o Comitê Técnico de Obras Nacional explorou as instalações da sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A atividade faz parte do projeto de integração técnica entre os especialistas da Justiça Federal e outros órgãos judiciários, que visa aprimorar as práticas na Administração Pública.
Durante a visita, o coordenador de engenharia e arquitetura, Guilherme Valério, e o engenheiro eletricista Claudio Reis, ambos do STJ, compartilharam métodos e técnicas utilizados para gerir a complexidade das instalações prediais do órgão, destacando a magnitude do edifício, com seus 139.000 m².
Segundo o secretário de Gestão de Obras do Conselho e coordenador do CTO-N, Lúcio Castelo Branco, a visita técnica à sede do STJ é muito relevante para a evolução do sistema de manutenção predial dos órgãos da Justiça Federal. O servidor observou que “a despeito da idade da edificação e da dimensão da estrutura, é possível realizar uma manutenção predial de altíssima qualidade”.
Os demais membros do Comitê também elogiaram a experiência e ressaltaram a impressionante estrutura predial, a complexidade do controle de sistemas e a eficiência na manutenção do STJ, a qual consideraram valiosa para a evolução do sistema de manutenção predial da Justiça Federal.
A arquiteta Flavia Bello, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), definiu a magnitude das instalações prediais do STJ como impressionante, e o engenheiro civil Rafael Alves, do TRF da 6ª Região (TRF6), observou a alta complexidade e os desafios de manter o controle dos sistemas de instalações prediais feito pelos técnicos do Tribunal.
Por sua vez, a arquiteta Maria Virgínia, do TRF4, evidenciou o rígido controle do “labirinto de busway” (barramento blindado) nas instalações elétricas. Já o engenheiro do TRF2, Alexsandro Campelo, considerou muito interessante o uso de cobertura de sombreamento aliado ao isolamento térmico na cobertura, para o controle da dilatação térmica estrutural, e elogiou o sistema de organização das áreas técnicas: “É um bom exemplo a ser seguido”.
O engenheiro eletricista do STJ, Claudio Reis, destacou a importância do compartilhamento de experiências entre o grupo. “Foi um momento importante para trocar ideias e buscar soluções para problemas corriqueiros dos órgãos. Os participantes demonstraram empenho e interesse nas soluções que nós adotamos, a exemplo da usina de geração de energia de emergência, fundamental para a segurança do prédio”, disse o servidor.