Você está aqui: Página Inicial > Notícias > 2023 > Novembro > Comitê Técnico de Obras Nacional realiza 41ª reunião de trabalho na sede do CJF

Notícias

Comitê Técnico de Obras Nacional realiza 41ª reunião de trabalho na sede do CJF

Justiça Federal

por publicado: 17/11/2023 11h15 última modificação: 17/11/2023 11h15
O encontro ocorreu nos dias 9 e 10 de novembro, seguido por visita à galeria de instalações do STJ

O Comitê Técnico de Obras Nacional (CTO-N) promoveu, nos dias 9 e 10 de novembro, na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), sua 41ª reunião de trabalho. O grupo, formado por técnicos das áreas de arquitetura, engenharia e manutenção predial dos tribunais e do CJF, tem como principal atribuição debater, deliberar e propor soluções técnicas para problemas referentes ao Sistema de Edificações da Justiça Federal.  

A 41ª Reunião do Comitê Nacional tratou do planejamento dos temas a serem abordados com as equipes técnicas de toda Justiça Federal do país no ano de 2024. Durante o encontro, foram destacadas as questões relativas a reformas em imóveis tombados, à nova Lei de Licitações e Contratos aplicada aos contratos de obras, além da ampliação do uso da metodologia BIM (Modelagem da Informação da Construção) nos projetos para a Justiça Federal.  

A coordenadora do CTO-N e arquiteta da Secretaria de Gestão de Obras do Conselho (SGO/CJF), Mônica Antunes, observou que o Comitê Nacional é um colegiado consultivo e deliberativo que proporciona constante troca de experiências entre as áreas técnicas de todo o Brasil. As reuniões são coordenadas pelos servidores da Secretaria de Gestão de Obras do CJF, no entanto, não é estabelecida qualquer hierarquia entre os membros do Comitê, sendo suas decisões colegiadas definidas pelo entendimento técnico da maioria”, explicou a servidora 

Por meio das deliberações do CTO-N, são emitidos pareceres técnicos, os quais são apresentados ao Conselho da Justiça Federal para substanciar a tomada de decisões. Além de sua função deliberativa, o Comitê Nacional também pode propor estudos, normativos e levar, à apreciação do CJF, quaisquer problemas sobre edificações considerados relevantes. 

Visita ao STJ  

Em 10 de novembro, o Comitê Técnico de Obras Nacional explorou as instalações da sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A atividade faz parte do projeto de integração técnica entre os especialistas da Justiça Federal e outros órgãos judiciários, que visa aprimorar as práticas na Administração Pública.  

Durante a visita, o coordenador de engenharia e arquitetura, Guilherme Valério, e o engenheiro eletricista Claudio Reis, ambos do STJ, compartilharam métodos e técnicas utilizados para gerir a complexidade das instalações prediais do órgão, destacando a magnitude do edifício, com seus 139.000 m².   

Segundo o secretário de Gestão de Obras do Conselho e coordenador do CTO-N, Lúcio Castelo Branco, a visita técnica à sede do STJ é muito relevante para a evolução do sistema de manutenção predial dos órgãos da Justiça Federal. O servidor observou que “a despeito da idade da edificação e da dimensão da estrutura, é possível realizar uma manutenção predial de altíssima qualidade”. 

Os demais membros do Comitê também elogiaram a experiência e ressaltaram a impressionante estrutura predial, a complexidade do controle de sistemas e a eficiência na manutenção do STJ, a qual consideraram valiosa para a evolução do sistema de manutenção predial da Justiça Federal.   

A arquiteta Flavia Bello, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), definiu a magnitude das instalações prediais do STJ como impressionante, e o engenheiro civil Rafael Alves, do TRF da 6ª Região (TRF6), observou a alta complexidade e os desafios de manter o controle dos sistemas de instalações prediais feito pelos técnicos do Tribunal.  

Por sua vez, a arquiteta Maria Virgínia, do TRF4, evidenciou o rígido controle do “labirinto de busway” (barramento blindado) nas instalações elétricas. Já o engenheiro do TRF2, Alexsandro Campelo, considerou muito interessante o uso de cobertura de sombreamento aliado ao isolamento térmico na cobertura, para o controle da dilatação térmica estrutural, e elogiou o sistema de organização das áreas técnicas: “É um bom exemplo a ser seguido”.   

O engenheiro eletricista do STJ, Claudio Reis, destacou a importância do compartilhamento de experiências entre o grupo. Foi um momento importante para trocar ideias e buscar soluções para problemas corriqueiros dos órgãos. Os participantes demonstraram empenho e interesse nas soluções que nós adotamos, a exemplo da usina de geração de energia de emergência, fundamental para a segurança do prédio”, disse o servidor.