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Magistradas federais concluem o curso “Consciência situacional aplicada à violência urbana”

Formação

por publicado: 12/04/2024 19h11 última modificação: 12/04/2024 19h18
A ação, promovida pelo CJF, foi realizada nos dias 11 e 12 de abril, em Brasília (DF)

O curso Consciência situacional aplicada à violência urbana, promovido pela Assessoria Especial de Segurança Institucional e de Transporte do Conselho da Justiça Federal (Assep/CJF), foi encerrado na quinta-feira (11), na Academia Nacional da Polícia Federal, em Brasília (DF). A ação capacitou 30 magistradas federais para lidar com dinâmicas da violência urbana. 

Durante dois dias, sendo o primeiro de aulas teóricas na sede do CJF, as participantes foram imersas no conceito de consciência situacional aplicado à sobrevivência urbana, segurança pessoal, violência doméstica, violência de gênero e tomada de decisões em situações críticas. 

A agente da Polícia Federal Ana Paula Ollé Pons, instrutora do curso, salientou a importância de não apenas transmitir conhecimentos teóricos, mas também fornecer experiências práticas e discussões enriquecedoras: "Não buscamos uma técnica única, mas sim capacitar as magistradas a raciocinar e identificar riscos no cotidiano, minimizando os perigos que enfrentam. 

O fortalecimento da segurança institucional do Poder Judiciário também foi ressaltado como um objetivo fundamental. O assessor-chefe de Segurança Institucional e de Transporte do Conselho, Geovaldri Maciel Laitartt, destacou a importância de capacitar as magistradas para lidar com ameaças potenciais. “As mulheres têm vulnerabilidades específicas e peculiaridades no seu dia a dia e são vítimas de determinadas ameaças que, geralmente, os homens não são”, disse o secretário. 

Oficinas práticas 

Diversas técnicas foram abordadas, desde a identificação de momentos vulneráveis até estratégias de prevenção e ocorrências de situações de risco. As magistradas foram encorajadas a ajustar suas rotinas diárias e a desenvolver maior senso de alerta em relação ao ambiente ao redor. 

A juíza federal Gabriela Naves Barbosa, de São Paulo (SP), explicou a importância do curso para ampliar a consciência do espaço e das vulnerabilidades pessoais: "O curso amplia nossa percepção do ambiente e nos faz reconhecer nossas vulnerabilidades em relação aos locais onde estamos". 

A juíza federal Manuela Brito, de Campina Grande (PB), afirmou a necessidade de replicar o conhecimento adquirido. "É importante sermos multiplicadoras desse aprendizado, compartilhando com familiares, amigos e colegas, para que todos possam estar mais preparados para lidar com situações de risco", pontuou a magistrada. 

Por sua vez, a juíza federal Ana Lya Ferraz agradeceu o empenho de toda a equipe da Polícia Federal e do CJF durante a formação: “Em nome de todas, agradeço a toda equipe por ter ampliado a compreensão sobre nossa segurança pessoal e nos capacitado a tomar decisões mais assertivas em situações de risco”. 

Reconhecimento 

O chefe da Divisão de Ensino da Doutrina Operacional da Polícia Federal, delegado Eduardo Galdino, que acompanhou a capacitação, evidenciou a excelência do treinamento e a importância da conscientização: "Esse curso é fundamental para a sobrevivência no ambiente urbano, pois prepara para situações diversas, desde o mercado até restaurantes, onde a segurança pessoal é essencial". 

Das 30 magistradas federais participantes, 24 foram indicadas pelos Tribunais Regionais Federais (TRFs), cinco pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e uma pelo CJF. 

 

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