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CNJ discute parceria com a Polícia Rodoviária Federal

publicado 16/09/2010 14h40, última modificação 11/06/2015 17h13

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estuda a possibilidade de fazer parceria com a Polícia Rodoviária Federal para realizar campanhas educativas no combate aos crimes ocorridos nas estradas como o tráfico de drogas e armas, a exploração sexual infantil e a corrupção.

Para discutir essa possibilidade o conselheiro Paulo Tamburini recebeu nesta quarta-feira (14/09), em Brasília, o corregedor geral da  Polícia Federal, Lorival Carrijo; o superintendente substituto da Polícia Federal de Minas Gerais, Helenio Almeida; o corregedor regional Wanderson Morais e o policial rodoviário Gilberto Arantes. O grupo depois foi recebido pelo presidente do CNJ e Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso.
 
Os Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul poderão ser os primeiros a lançar a campanha, por possuírem as duas maiores malhas viárias do país. Além disso, Minas Gerais possui o maior número de fronteiras internas enquanto o Rio Grande do Sul, possui grande quantidade de países com o qual faz fronteiras internacionais.

Segundo Lorival Corrijo, a Polícia Rodoviária Federal é uma instituição presente nos locais mais distantes do país que realiza um trabalho de cunho social com as populações ribeirinhas, rurais e os transeuntes.
“Para o CNJ, é importante ser parceiro de uma campanha como essa, pois todo crime evitável, são seres humanos protegidos e  processos litigiosos a menos, e esse é o objetivo do CNJ: evitar o conflito e reduzir a judiscialização”, explicou o conselheiro Paulo Tamburini.

De acordo com o superintendente substituto da PRF de Minas Gerais, Helenio Almeida, o contingente de policiais rodoviários no Estado é de aproximadamente 850 homens que, “apesar de serem poucos, são estrategicamente bem posicionados”. A reunião com o conselheiro Paulo Tamburini contou ainda com as presenças do corregedor regional de MG, Wanderson Morais e do policial rodoviário federal, Gilberto Arantes. Eles lembraram que a defasagem de policiais rodoviários federais hoje no país é de 3,5 mil homens.

 

http://www.cnj.jus.br/