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TRF-1 anula concurso para técnicos judiciários em RR

publicado 08/08/2011 11h00, última modificação 11/06/2015 17h12

 Os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiram anular, a pedido do Ministério Público Federal em Roraima (MPF/RR), as provas objetivas do concurso lançado para preencher vagas reservas do TRF-1, aplicadas em 27 de março de 2011.  As provas práticas, realizadas nos dias 12 e 19 de junho deste ano para técnicos judiciários foram igualmente anuladas. Todas as avaliações foram realizadas em Boa Vista/RR. Confira o documento na íntegra.

 
Com a decisão, todos os candidatos inscritos para o cargo de técnico judiciário para atuar cidade de Boa Vista deverão realizar novas provas objetivas no dia 18 de setembro.

Entenda o caso

A ação civil pública do MPF foi motivada com base em denúncias apresentadas por candidatos que apontavam irregularidades na aplicação das provas objetivas realizadas em certas salas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), no campus de Boa Vista.

 
O edital do concurso público previa duração de no máximo três horas para a aplicação das provas. Segundo as investigações do MPF, houve um equívoco da coordenação do certame, que instruiu os fiscais de prova de forma incorreta, permitindo que a avaliação fosse realizada fora do horário determinado, havendo, desse modo, a prorrogação de uma hora no tempo previsto.

De acordo com informações do MPF, na data da realização do certame, Maria do Carmo Dotte Verdegay, coordenadora da comissão do concurso, teria informado em algumas salas do IFRR  que a duração das provas seria de quatro, e não de três horas, conforme previsto no edital, fato que gerou grande impasse entre os presentes.

 

No desenrolar do caso, no dia 19 de julho o procurador da República com atuação na esfera criminal, Ângelo Goular Villela,  denunciou Maria do Carmo por crime de falsidade ideológica. Ela ainda é acusada de omitir intencionalmente o fato, deixando de relatar o ocorrido em documento público, orientando, ainda, que os fiscais de sala não registrassem a ocorrência em ata. As provas serão aplicadas novamente.

 

Fonte: Com informações do CorreioWeb