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Margarida Cantarelli é eleita imortal da Academia Pernambucana de Letras

publicado 13/12/2011 10h00, última modificação 11/06/2015 17h12

A desembargadora federal Margarida Cantarelli, também doutora em Direito e professora de Direito Internacional Público, escritora e presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP), foi eleita hoje (12) a mais nova imortal da Academia Pernambucana de Letras – APL, instituição pela qual já passaram importantes nomes da literatura brasileira, como Joaquim Cardozo, Gilberto Freyre, Valdemar de Oliveira, Mário Melo, entre outros.


Dos 36 membros votantes, 27 escolheram Margarida Cantarelli para assumir a cadeira de nº 09, antes ocupada pelo escritor Francisco Bandeira de Melo. Autora de diversos artigos científicos, publicados em livros, jornais e revistas nacionais e internacionais, e do livro “Rota Inversa, descobrindo Portugal” (2010), a desembargadora desempenha um importante papel na relação jurídica e literária do Brasil com outros países. Não à toa, tem no prelo o livro “O Direito Penal Internacional”, previsto para ser lançado em 2012, tanto no Brasil como em Portugal. “Desde criança, sempre gostei dos estudos literários, além dos estudos do Direito. Como membro da Academia, a prioridade não será para as coisas que eu escrever, mas os bons escritores que precisam ser reconhecidos aqui e fora do estado”.


E a desembargadora federal chega à APL num momento histórico: ontem, pela primeira vez em 110 anos de existência da instituição, uma mulher foi eleita para a presidência da Academia. A escritora Fátima Quintas vai presidir o órgão durante os próximos dois anos. “Estou muito feliz por ser a primeira mulher presidente da instituição e ainda contar com a participação de Margarida. Ela irá contribuir no exercício da rotina diária da vida literária, além de engrandecer a instituição”, declarou.