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Juiz Fausto de Sanctis recebe homenagem em São Paulo

publicado 02/06/2011 13h50, última modificação 11/06/2015 17h12

O desembargador federal Fausto Martin De Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) recebeu nesta quarta-feira (1º), na sede da Polícia Federal de São Paulo, uma homenagem pelos trabalhos realizados como juiz federal da 6ª Vara Criminal e sua contribuição à sociedade, em cerimônia de hasteamento da bandeira.

A homenagem foi concedida como forma de agradecimento à iniciativa do desembargador de ter destinado, ainda quando juiz federal da 6ª Vara Criminal, R$ 1,6 milhão à Polícia Federal de São Paulo provenientes do processo que condenou o traficante colombiano Juan Carlos Abadia.

Graças à doação da Justiça Federal foi possível implantar na sede da PF paulista um moderno controle de vigilância eletrônica, com 240 câmeras de alta definição instaladas em locais estratégicos e central de controle inteligente, capaz de identificar as pessoas através das imagens em diferentes ângulos. O novo sistema possibilitará melhor controle de segurança no local.

“Agradecemos ao desembargador não apenas pela sua iniciativa de destinar a verba à Polícia Federal, mas por tudo que faz pela Justiça brasileira. Fui testemunha, ainda quando delegado, de seu trabalho como juiz federal exemplar, cujas decisões corajosas e inovadoras contribuíram para a melhoria da sociedade brasileira, superando as burocracias e entraves existentes para fazer cumprir a justiça”, disse o superintendente regional da Polícia Federal de São Paulo, Roberto Ciciliati Troncon Filho.

Em seu discurso de agradecimento, Fausto De Sanctis destacou o trabalho da Polícia Federal em conjunto com outras instituições. “Esta instituição deve ser motivo de orgulho do povo brasileiro porquanto vem cumprindo suas atribuições, que não se confundem com as da Justiça Federal, muito menos do Ministério Público Federal. Nesse relacionamento não existe sujeição, mas atribuições constitucionalmente previstas, apesar de os objetivos serem comuns. O resultado do serviço executado com correção somente é decorrente do bom trabalho realizado por todos, sem que um substitua o outro. Polícia é polícia. Ministério Público é ministério público. E, juiz é juiz. Todos são insubstituíveis e fundamentais”, disse o desembargador.

De Sanctis também falou sobre o significado da doação. “O usufruto deste espaço significa um virar de página que estimulará, espero, a sequência das páginas seguintes. A colaboração da Justiça representa também o reconhecimento do sério trabalho policial desenvolvido de forma que este não se interrompa, mas se perpetue sob um novo e também importante patamar”. (leia a íntegra do discurso no site www.jfsp.jus.br em notícias)

A homenagem foi realizada no auditório da Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, na rua Hugo D’antola, 95, Lapa.