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JFPR: assassino de Glauco cumpra regime em hospital psiquiátrico

publicado 30/05/2011 14h50, última modificação 11/06/2015 17h12

O assassino do cartunista Glauco e de seu filho Raoní Villas Boas, mortos em 2010, não será julgado. A determinação é do juiz federal Mateus de Freitas Cavalcanti Costa, que acatou o pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e considerou Carlos Eduardo Nunes, o Cadu, inimputável. A decisão, proferida na última sexta (27), ordena que o réu cumpra pena em hospital psiquiátrico por, no mínimo, três anos.

 O laudo apresentado à Justiça Federal do Paraná (JFPR) mostrou que Cadu sofre de esquizofrenia paranoide, sendo, portanto, incapaz de perceber a gravidade de seus atos. A doença teria sido agravada “por conta do consumo imoderado de substâncias alucinógenas, do fanatismo religioso e da crença no sobrenatural”, uma vez que o acusado estava sob efeito de maconha e haxixe no dia dos assassinatos e nos que seguiram. A sentença obriga que sejam apresentados laudos que se confirmem ou não a cessação de periculosidade. Cadu deve continuar internado no Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, onde está desde o fim do ano passado.

 
Cadu foi detido dois dias após de ter cometido o duplo homicídio, quando tentou fugir para o Paraguai com um carro roubado e atirou contra policiais federais.
 
Processo nº 5001293-62.2010.404.7002

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