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Observatório Social de Ponta Grossa se fez presente na Subseção da JF

publicado 02/05/2011 16h10, última modificação 11/06/2015 17h12

No dia 28 de abril, seu presidente, ERMAR JOSÉ TONIOLO, assessorado por Caio Graco de Araújo Campos, membro voluntário do Conselho Fiscal, estiveram neste fórum para falar sobre a instituição, cujo lema evoca a “... QUALIDADE E TRANSPARÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS” .

Durante a explanação, definiu a instituição, sua missão, a forma pela qual a sociedade pode atuar através dela, salientando seu princípio basilar: “A justiça social só será alcançada quando todos os agentes econômicos recolherem seus tributos corretamente e os agentes públicos os aplicarem com ética e eficácia”.

“Diferentemente de outras iniciativas, o OS não prega somente o combate à corrupção, pois entende que o caminho para minimizar os desvios dos recursos públicos passa por avaliar e monitorar o sistema de compras das prefeituras e câmaras de vereadores, atuando ativamente junto aos responsáveis pela tomada de decisão e autorizadores dos gastos públicos”.

Atualmente, há uma rede de 57 observatórios instalados em 13 estados do Brasil, de cuja atuação desde sua criação em 2006, mais de R$ 100.000.000,00 do erário público do Brasil foram economizados.

Na prática e tendo em vista as metas estipuladas, o OSPG propõe a análise dos editais de licitação, o acompanhamento dos certames e das entregas e respectivos pagamentos.

Eventuais ilegalidades e/ou irregularidades serão levadas ao conhecimento do respectivo GESTOR, que poderá saná-las ou não. Em caso negativo, oficiar-se-á a Câmara Municipal que, da mesma forma, pode ou não tomar as providências legais. Caso não o faça, o OS comunicará o Ministério Público para as medidas cabíveis.

Como resultados já obtidos, em 2010, em apenas 8 meses, 9 Observatórios da Rede de Controle Social geraram, no total, uma economia de R$ 54.304.143,42, o que dá uma média MENSAL de R$ 754.224,21 de economia, por cidade.

Dita explanação teve também, como fundamento, diga-se, de passagem, dados fornecidos pela VEJA acerca do tema, cuja capa da revista de recente edição destacou que a “corrupção e inépcia nas prefeituras desvia mais de 20 bilhões de reais por ano” – “UMA PRAGA NACIONAL”.

“De acordo com o levantamento do órgão fiscalizador do Poder Executivo, 95% das cidades visitadas pelos agentes da CGU apresentam problemas na administração dos recursos federais que lhes foram repassados nos últimos anos”.

Atos de improbidade administrativa e desvio de dinheiro público levaram dos cofres públicos, somente no primeiro semestre deste ano, R$ 972,7 milhões em todo o país. Para tentar reaver esses recursos, até junho a Advocacia Geral da União (AGU) ajuizou – ou participou como assistente de 1.883 ações judiciais. A maior parte das irregularidades foi cometida por prefeitos ou ex-prefeitos (708), servidores ou ex-servidores (253) e diretores de órgãos (216)”...

Prestigiaram o ato, o Exmo. Diretor do Foro, Dr. Antônio Cesar Bochenek, a Dra. Marta Ribeiro Pacheco, bem como servidores das varas e da seção administrativa.

www.jfpr.jus.br