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JFAL viabiliza depoimentos por videoconferência em júri sobre morte de juiz em Cuiabá

publicado 29/11/2011 17h30, última modificação 11/06/2015 17h12

A Justiça Federal em Alagoas (JFAL), por meio da 3ª Vara, possibilitaram, através de videoconferência, dois depoimentos de testemunhas de acusação e defesa para o Tribunal do Júri que julga a partir desta terça-feira (29/11), o acusado pelo assassinato do juiz estadual de Cuiabá (MT), Leopoldino Marques do Amaral.

O magistrado foi encontrado carbonizado em 7 de setembro de 1999, dentro de uma vala no Paraguai. É acusado de ser o mandante do crime, o empresário Josino Pereira Guimarães, de 56 anos. Serão ouvidos em videoconferência na JFAL por residirem em Alagoas, o delegado aposentado da Polícia Federal, José Pinto de Luna e o advogado Geraldo Palmeira.

O Tribunal do Júri acontece na Justiça Federal do Mato Grosso, presidido pelo juiz federal Rafael Vasconcelos, da 7ª Vara Federal, com previsão para ser concluído em quatro dias.

Em novembro de 2010, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o processo fosse devolvido à Justiça Federal de Mato Grosso para que o julgamento fosse marcado. Denunciado em 2000 pela morte do magistrado, Josino encontra-se preso, condenado a sete anos de prisão pelo crime que ficou conhecido como “farsa do caso Leopoldino”, que teria montado uma farsa para provar que o juiz não havia sido assassinado: estaria vivo e morando na Bolívia.

Para Pinto de Luna, o sistema de videoconferência é inovador e muito prático, por evitar o demorado deslocamento até Cuiabá.

Fonte: Ascom - JFAL