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Destaques do primeiro dia da COLAD

publicado 28/10/2011 16h15, última modificação 11/06/2015 17h12

Teve início ontem (27) a IX COLAD (Convenção Latino-Americana de Direito), que trouxe ao Brasil juristas renomados da América Latina. Houve palestras e mesas redondas que abordaram diversos temas do Direito, Direitos Fundamentais, Jurisdição Constitucional, Pesquisa Científica, ensino do Direito, Direito Ambiental, Seguridade Social na América Latina, entre outros assuntos importantes do Direito. A IX COLAD acontece até o dia 29, no prédio-sede da Justiça Federal do Paraná em Curitiba.
 
O juiz federal Carlos Luiz Strapazzon disse que a convergência de opiniões entre os representantes da América Latina foi muito positiva até o momento. Ele lembrou que os países latinos têm muitas semelhanças nos problemas que os administradores visam solucionar. “A América Latina está pensando no papel dos juízes e preocupada com a educação jurídica”, complementou o magistrado.
 
O primeiro dia do evento teve a presença de grandes juristas, como o professor Clèmerson Merlin Clève, Mestre em Ciências Humanas, especialista em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, Pós-Graduado em Direito Público pela Facultè de Droit de l'Universitè Catholique de Louvain (Bélgica) e Doutor em Direito Constitucional pela PUC-SP; e  o investigador na área de ciência política e professor da Universidade de Coimbra Rui Cunha Martins, que ministrou a palestra “Ditadura, Democracia e Direito – interrogações contemporâneas”. Martins é membro do corpo docente do Programa de Doutoramento em Altos Estudos Contemporâneos  e investigador integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20), onde é responsável pela linha de pesquisa “Fronteira, Democracia e Direitos Humanos”.
 
Strapazzon disse que as expectativas com a COLAD são as melhores pela pluralidade dos temas. O juiz federal classificou os problemas dos países latinos muito semelhantes, mas cada um com sua particularidade. “É positiva essa maior integração entre pesquisadores do Brasil e do exterior”. Outra vantagem é a quantidade expressiva de produto intelectual que o evento produz, que pode ajudar estudiosos, pesquisadores e interessados.

Fonte: Ascom - JFPR