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Juiz federal debate Tortura no Brasil em Quinta Jurídica na JFAL

publicado 25/10/2011 10h00, última modificação 11/06/2015 17h12

 

     O juiz federal substituto, Antônio José Carvalho Araújo reuniu estudantes e profissionais de Direito para palestra sobre Aspectos Gerais da Tortura no Brasil, na última quinta-feira (20) dentro do projeto Quintas Jurídicas, no auditório da Justiça Federal em Alagoas (JFAL). Inicialmente, o magistrado fez uma análise breve da história da tortura na humanidade, tortura na antiguidade, idade média, moderna, advento da Igreja Católica; conjuntura atual da tortura: casos do Nazismo e do Stalinismo, prisões de Abu Ghraib e Guantânamo; EUA e a tortura contra os "terroristas"; Israel e a tortura contra os Palestinos.

     Em seguida, Antônio José traçou quais seriam os objetivos da tortura, enquanto  patologia e instrumento de opressão política, mostrando como se dá o  tratamento da tortura pelos diversos países do mundo. Fez ainda uma análise dos Tratados Internacionais que destacam a proibição desse tipo de tratamento, além de uma abordagem constitucional – Constituição Federal de 1988.

     O juiz federal tratou da tortura como crime e como fato gerador de responsabilidade civil e da Lei de Anistia e o STF, direcionando para quais seriam os aspectos mais comuns do tratamento da tortura no Judiciário: prescrição e danos morais, indenizações.
Finalizou sua participação com o tema tortura nas forças armadas, polícias e presídios.

     O projeto Quintas Jurídicas é uma realização da Escola de Magistratura Federal da 5ª Região, por meio do diretor do Núcleo Seccional em Alagoas, Juiz Federal Frederico Wildson da Silva Dantas. O projeto foi iniciado em 2005, e se consolida como um sucesso, ao destacar temas jurídicos diversificados, atraindo interesse da comunidade acadêmica.

      As Quintas Jurídicas destinam-se aos estagiários de Direito da Seção Judiciária de Alagoas, Procuradoria da União/AL, Procuradoria da República/AL, Procuradoria da Fazenda Nacional/AL, Caixa Econômica Federal/AL e da Defensoria Pública da União/AL, além de estudantes de Direito e servidores.

 
 
 

Fonte: http://www.jfal.gov.br/