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Solenidade inaugura novas instalações das Turmas Recursais

publicado 22/08/2012 15h15, última modificação 11/06/2015 17h12

Evento também marca o início do peticionamento eletrônico de iniciais, a abertura do novo acesso ao foro e a inauguração de totem em homenagem à Desembargadora Federal Marilena Franco
 
Uma solenidade para homenagear o passado, o presente e o futuro.  Assim, o juiz federal Marcelo Leonardo Tavares, diretor do foro da Seção Judiciária do Rio de Janeiro definiu o espírito da cerimônia que ocorreu no dia 21/8, no foro federal Marilena Franco.

O evento marcou a instalação dos dois novos gabinetes das Turmas Recursais, que tiveram sua estrutura consolidada pela Lei 12.665, de 13 de junho de 2012. A 2º Região foi a primeira do país a adequar a estrutura à nova lei. Para 2013, a Justiça Federal espera instalar mais quatro Turmas, ampliando, efetivamente, a capacidade de atendimento ao jurisdicionado.

O ajuizamento eletrônico de petições iniciais foi oficialmente instalado na mesma ocasião. Com a disponibilização do serviço, a SJRJ concluiu a implantação eletrônica de todas as fases da tramitação processual. Para marcar o início do funcionamento do sistema, os juízes Marcelo Leonardo Tavares e Paula Patrícia Provedel Mello Nogueira, diretor e vice-diretora do foro, respectivamente, entregaram  um certificado ao Dr. Raphael Gomes, primeiro advogado a protocolar uma petição inicial por meio digital.

Na mesma data, o foro da Av. Venezuela passou a contar também com um novo acesso, mais moderno e que será controlado por cinco catracas eletrônicas. O sistema integra as ações de reforço de segurança em todos os prédios da Justiça Federal, além de promover mais conforto às centenas de usuários que frequentam o local diariamente.

Logo no acesso principal ao foro, foi inaugurado um totem em homenagem à desembargadora federal Marilena Franco, falecida em 1998. Muito querida e respeitada, Dra. Marilena ficou nacionalmente conhecida com o lançamento do filme “Meu nome não é Johnny”, dirigido por Mauro Lima. No filme, a atriz Cássia Kiss interpreta a juíza. O filme conta a história de João Estrella, jovem de classe média alta carioca que passou de usuário a traficante de drogas e que atribui sua recuperação ao senso de justiça e de humanidade da  dra. Marilena Franco.

Em seu discurso, a presidente do TRF da 2ª Região, dra. Maria Helena Cisne, destacou o esforço dos juízes que dedicam boa parte da vida ao trabalho de distribuir paz e justiça. Por isso, segundo a presidente, é indispensável que o juiz seja também  bondoso, já que o encargo que lhe é confiado é muito importante.

O ex-senador Bernardo Cabral, relator da Constituição Federal de 1988, presente à solenidade, lembrou que é no Judiciário que ecoam os clamores do povo e que a ideia para a criação dos cinco Tribunais Regionais Federais, conforme modelo atual, partiu de sua experiência como advogado atuante na Justiça Federal.

Fonte: Ascom - JFRJ