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Sócio da Casa & Vídeo preso por contrabando tem prisão preventiva mantida

publicado 04/02/2009 08h34, última modificação 11/06/2015 17h11

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, não acatou pedido de reconsideração feito por Attílio Milone, sócio da rede Casa Vídeo, acusado de descaminho e lavagem de dinheiro. A defesa do empresário pretendia alterar a decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do caso no STJ, que negou pedido de liminar em habeas-corpus, mantendo a prisão preventiva de Milone.
Attílio Milone foi preso em novembro passado, em operação da Polícia Federal que investigou um esquema de compra ilegal de produtos da China. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve a prisão preventiva de Milone após o exame das gravações de conversas telefônicas que levaram à conclusão de que ele pretendia fugir. A ministra Maria Thereza de Assis Moura indeferiu liminar contra a decisão tribunal federal por considerar que ela estava devidamente fundamentada e por faltarem documentos nos autos.
Ao pedir a reconsideração, a defesa alegou desnecessidade da prisão preventiva e afirmou que Attílio Milone mereceria o mesmo tratamento dado a outros presos na mesma operação que conseguiram alvará de soltura. A defesa também contesta a interpretação dada aos diálogos e afirma não haver indício de fuga.
O ministro Cesar Rocha entendeu que a ministra Maria Thereza de Assis Moura demonstrou que não havia flagrante ilegalidade no decreto de prisão preventiva, mesmo diante da concessão de habeas-corpus a outros acusados. Ele também ressaltou a ausência de instrução adequada do processo. Por isso, o presidente do STJ considerou prudente aguardar as informações solicitadas pela relatora e o parecer do Ministério Público para que a Sexta Turma julgue o mérito do habeas-corpus.
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