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Carazinho: condena envolvido na Operação CAA-ETE

publicado 20/01/2010 14h05, última modificação 11/06/2015 17h11

O juiz da Vara Federal de Carazinho, Felipe Veit Leal, condenou uma das 37 pessoas envolvidas na Operação CAA-ETE a 8 anos e 2 meses de reclusão. A condenação pelos crimes de produção e transporte de agrotóxicos em desacordo às exigências estabelecidas no artigo 15 da Lei 7802/89, depósito em descumprimento ao artigo 56 da Lei 9605/98 e formação de quadrilha. A rapidez na tramitação do processo em relação ao sentenciado ocorreu em virtude do condenado responder à ação preso.

O processo é oriundo de traslado da Ação Penal 2005.71.18.002423-3, ainda em tramitação. O Ministério Público Federal ajuizou a ação, em que se apura a responsabilidade de outros 36 réus, acusados de produzir, falsificar, armazenar e transportar agrotóxicos descumprindo as exigências estabelecidas na legislação, contrabando e descaminho, crimes ambientais e formação de quadrilha. O grupo atuava em 15 municípios nos três Estados da região Sul e Goiás. Contando com a participação de empresários e funcionários públicos, a organização criminosa era responsável pela comercialização mensal de cinco toneladas de agrotóxicos contrabandeados e falsificados. A quadrilha movimentava cerca de R$ 1,5 milhão por mês. Aproximadamente 200 policiais federais participaram da operação, que foi a primeira grande ação da Polícia Federal para combater este tipo de crime no país.

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