TRF1: mutirão para distribuição do processo digital
No último sábado, dia 23 de janeiro, a Central de Digitalização do TRF iniciou um mutirão com mais de 60 pessoas (servidores e terceirizados), com o objetivo de distribuir em formato digital os processos judiciais, com exceção dos casos previstos no artigo 2.º da Resolução/Presi 600-25, de 7 de dezembro de 2009, como, por exemplo, os processos criminais.
A diretora da Secretaria Judiciária, Letícia Mota de Freitas Neves, explicou que o fluxo de trabalho da distribuição passou por mudanças com a implantação do processo digital. "Os envolvidos nessa etapa passaram por um período de adaptação e estão aptos para o desempenho deste serviço", disse a diretora. Segundo o coordenador da Corip, João Arthur Nunes, o trabalho da central dá início, no segundo grau, ao Processo Digital da 1.ª Região (e-Jur). "O formato digital torna mais ágil a tramitação processual. Além disso, há um ganho ambiental, pois o Tribunal recebe, por dia, o equivalente a uma tonelada de papel em processos judiciais, ou seja, 50 árvores deixarão de ser derrubadas por dia".
De acordo com o diretor-geral do TRF, Silvio Ferreira, durante o período de mutirão, todos os profissionais envolvidos, diretamente, receberão o pagamento de hora extra e alimentação. "Esse trabalho é prioridade para o Tribunal. Trata-se de uma grande meta porque envolve a integração entre os vários setores do Tribunal, com vistas ao aumento da celeridade processual, à transparência e, também, à preservação ambiental. ", ressaltou o diretor.
Em breve, o serviço da Central de Digitalização contará com 40 portadores de necessidades especiais, contratados pelo TRF e, também, com 10 egressos do sistema penitenciário, em consonância com o projeto Começar de Novo, do CNJ. A Central de Digitalização foi estruturada em 320 m², distribuídos em quatro salas localizadas no 2.º Subsolo do Ed.-Sede II.
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