JFRO mantém ritmo de produtividade em alta
Contrariando a generalização contida na matéria divulgada sob o título “TRF’s Decidem Mais, Enquanto Juízes Diminuem Ritmo”, veiculada pela mídia nacional, e reproduzida aqui na seção judiciária pela assessoria de comunicação, o Juizado Especial Federal de Rondônia trabalha a todo vapor e tem alcançado excelentes índices de produtividade.
Os próprios dados do TRF1 confirmam isso, mostrando que a 4ª Vara de Rondônia, com apenas um juiz, prolatou, em 2008, 11.101 sentenças. Enquanto o JEF/RO conseguiu, com a produtividade de um magistrado, superar a casa das onze mil sentenças, a média nacional em 2008 foi de 475, conforme a planilha estatística do Tribunal Regional Federal da Primeira Região.
Em 2009, até junho, já foram contabilizadas quase 5.000 sentenças (exatamente 4.892, contadas as que foram prolatadas no itinerante). Alcançado esse nível de produtividade, a secretaria do JEF/RO avalia que o ritmo de trabalho é o mesmo de 2008, ou até maior, porque somente neste mês de julho a quarta vara registra um volume de cerca de 1.000 sentenças prolatadas.
Segundo o juiz federal que hoje está à frente do Juizado Especial Federal, o esforço para se alcançar esse resultado foi enorme. Com muita franqueza ele declarou a nossa reportagem: “E o esforço não foi somente meu. Com certeza não foi nem principalmente meu. Por isso, o orgulho que tenho deste resultado é só isso: não é vaidade. Temos a ventura de ter um diretor extraordinário, servidores, tanto no gabinete quanto na secretaria, muito qualificados e motivados, assim como estagiários comprometidos com o trabalho.
A tomar por base o ritmo de trabalho e o índice de produtividade que vem sendo alcançado especificamente no Juizado Especial Federal de Rondônia, os jurisdicionados podem ficar tranqüilos, porque aqui a máquina judiciária está azeitada e pronta para responder com eficiência, rapidez e qualidade à demanda jurisdicional da sociedade rondoniense. Os números estatísticos oficiais do próprio Tribunal Regional Federal da 1ª Região dão testemunho dessa realidade. “Seria injusto deixar transparecer que o JEF/RO está pisando no freio e decidindo menos” – comentou o magistrado no exercício da titularidade da 4ª vara federal.
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