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Professor de Direito da American University fala de combate à corrupção em seu país

publicado 01/06/2012 10h00, última modificação 11/06/2015 17h13

Na tarde de hoje (31/5), o Seminário de Direito Comparado Brasil – Estados Unidos foi aberto pela presidente do tribunal, desembargadora federal Marga Barth Tessler. Ela fez um breve relato sobre o caráter histórico da corrupção, lembrando a existência de registros de comissões pagas na Roma Antiga para obtenção de favores. Segundo a desembargadora, as grandes armas contra a corrupção são a transparência no setor público, a celeridade do Judiciário e a liberdade de imprensa. “Precisamos combater a cultura do sigilo”, afirmou.

O primeiro palestrante foi o professor de Direito da American University Keith Henderson, que começou sua explanação fazendo um elogio à magistratura. “Os juízes brasileiros estão entre os mais impressionantes que conheci”, declarou Henderson, ao explicar que estuda os mecanismos de combate à corrupção de diversos países.

“Tenho razões para acreditar que vai diminuir a corrupção, porque os países estão desenvolvendo cada vez mais formas de controle da corrupção”, observou Henderson. Ele apontou três fatores fundamentais nesse combate: a transparência nas instituições públicas, a execução justa e eficiente das leis e a reforma do sistema de justiça penal.

Henderson disse que uma das principais diretrizes do governo Obama é promover o acesso à informação. Uma das regras, salientou, é que os órgãos do governo devem atender a todas as solicitações de informação que recebam. Ele demonstrou ainda algumas práticas mundiais de divulgação financeira e governança eletrônica (sistemas de controle via Internet).

Ele encerrou sua participação com uma frase que ilustra sua forma de pensar: “A luz do sol é o melhor desinfetante para tratar e evitar a corrupção”.

 

Marga (C) e Carla acompanham a exposição de Henderson sobre a
experiência  americana no combate à corrupção

 

Fonte: TRF3