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Judiciário e Legislativo reúnem-se nesta sexta-feira

publicado 27/05/2015 01h08, última modificação 11/06/2015 17h11

Pela primeira vez Judiciário e Legislativo realizam uma aproximação institucional na prevenção de litígio. O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, abre nesta sexta-feira (27/11), às 9h30min, em Brasília, reunião com presidentes dos tribunais de Justiça e das assembléias legislativas estaduais. A ideia é abrir um diálogo entre o Judiciário e o Legislativo  para reduzir a quantidade de leis que são contestadas judicialmente em Ações Diretas de Inconstitucionalidade. Com este propósito, o ministro Gilmar Mendes fará a palestra de abertura com o tema "Controle de Constitucionalidade de lei estaduais".

À tarde, o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, falará sobre "Orçamento e Criação de Cargos no Poder Judiciário".

Durante o encontro em Brasília, na sala de sessões da 2ª Turma do STF, o judiciário estadual será incentivado a encaminhar seus projetos de lei ao Legislativo com o parecer técnico do CNJ, com critérios objetivos e análise técnica sobre a necessidade ou não de aumento de pessoal e recursos. A ideia é evitar que os projetos de lei que dispõe sobre criação de cargos e orçamento para o Judiciário sejam rejeitados pelas Assembleias legislativas, simplesmente por falta de informação. "É preciso despolitizar essas questões e discuti-las no âmbito técnico", disse o secretário-geral do CNJ, juiz Rubens Curado, que será um dos painelistas do encontro.

O sistema carcerário, a reinserção social e a segurança pública estadual também estarão em debate. A idéia é sensibilizar os parlamentares da necessidade de discutir a reinserção social dos egressos do sistema carcerário como medida de combate à violência. Para isso é necessário incentivar a recolocação de presos no mercado de trabalho. Um bom exemplo vem de Minas Gerais e será apresentado pelo deputado estadual Alberto Pinto Coelho, presidente do Colegiado dos Presidentes das Assembleias e da Assembleia Legislativa mineira. Em Minas Gerais, a Assembleia Legislativa aprovou Projeto de Lei, intitulado Projeto regresso, em que o município dá incentivo fiscal às empresas que empregam presidiários.   Segundo Rubens Curado, a renúncia fiscal é compensada na economia do dinheiro gasto na manutenção do sistema previdenciário e em segurança pública. Veja aqui a programação completa da reunião.

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