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TRF4 investe na preparação para a aposentadoria de seus servidores

publicado 27/11/2012 17h40, última modificação 11/06/2015 17h11

“A gente sabe que existe esse mito de que, depois que o trabalhador se aposenta, a vida produtiva acaba. Por isso, acho importante ser participante de um programa como este, que nos prepara para esse período e nos mostra o que podemos realizar depois de aposentados”. A frase é de Marco Antônio Machado dos Santos, servidor da Assessoria de Planejamento e Gestão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e a atividade a qual ele se refere é o Programa de Preparação para Aposentadoria. O encerramento das atividades da primeira turma que participou do programa aconteceu hoje (27/11) à tarde no auditório do TRF4.

Promovido pela Secretaria de Gestão de Pessoas (SGEP) do tribunal, o programa é dirigido aos servidores do tribunal que estejam dentro do prazo de 3 anos para a aposentadoria. A coordenadora, Jussara Lima, explica que o projeto consiste em encontros mensais com palestras e atividades de iniciação artística em grupo, trazendo momentos de discussão e reflexão sobre essa nova etapa da vida. “Considerando todas as dificuldades e mudanças que os trabalhadores enfrentam nesse momento, buscamos oferecer uma orientação que possibilite  novas escolhas e  novas perspectivas para quem está se aposentando. Queremos auxiliar os servidores do tribunal nesse aspecto”, ela ressalta.

O décimo e último encontro do programa, iniciado em maio, foi marcado por uma palestra e uma dinâmica de avaliação do projeto. Para a servidora da Divisão de Gestão Operacional e Serviços, Maria Eloi da Silva Rosa a experiência foi “excelente, as atividades me ajudaram a me integrar com pessoas que não conhecia e estão na mesma situação que eu e abriram novas possibilidades de ideias e pensamentos para minha vida”. Ela também acrescenta que quando o programa começou ainda estava trabalhando, “mas há 3 meses me aposentei, assim a preparação que tive aqui já estou colocando em prática”.

Carlos Alberto Colombo, diretor da SGEP, lembra que iniciativas desse tipo são recentes nos órgãos públicos. “Poucas instituições têm projetos de preparação para aposentadoria implementados, mas o direcionamento de atenção e a valorização desses servidores vêm crescendo”, disse. Segundo ele, é essencial criar condições e dar suporte mental para que a aposentadoria não seja um acontecimento traumático e que não cause transtornos no trabalhador. “Além disso, por meio de ações como essa, o tribunal reconhece a importância do ser humano, que após o seu período de trabalho não é esquecido ou descartado. Estamos visando ao seu bem-estar e a sua qualidade de vida para além da profissão”, ele conclui.