Seccional de Minas Gerais promove “Workshop Gerencial para Magistrados”
O evento prosseguirá até às 18h da terça-feira, 23, com a apresentação de painéis e trabalhos em grupo sobre os temas gerenciamento de pessoas, liderança, motivação, comprometimento e reflexão sobre os desafios da carreira da magistratura. As dinâmicas e palestras curtas são coordenadas pela consultora de desenvolvimento gerencial Edina Bomsucesso e pelo filósofo e professor Mário Sérgio Cortella.
O workshop reúne dois desembargadores federais do TRF da 1.ª Região – o corregedor regional da Justiça Federal da Primeira Região, Carlos Olavo Pacheco de Medeiros, e o diretor da Escola de Magistratura Federal da Primeira Região (Esmaf), Amilcar Machado – e 34 juízes federais (25 da seccional de Minas Gerais e 9 de outras seções judiciárias da 1.ª Região). Ele Foi idealizado pelo diretor do foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, juiz federal Guilherme Mendonça Doehler, e organizado pela equipe da Seção de Desenvolvimento e Avaliação de Recursos Humanos (Seder) da seccional, com apoio da Esmaf.
Durante a abertura do evento, o diretor do foro falou sobre a importância de uma pausa salutar para uma reflexão sobre a frenética rotina de trabalho dos juízes federais. O dirigente da seccional de Minas Gerais explicou que o objetivo principal do workshop é promover uma discussão sobre o contexto vivenciado pelos magistrados, sobre suas angústias e relações com os colegas e subordinados e todas as dificuldades. Refletir sobre as funções jurisdicionais e administrativas, em aumento constante, e sobre a valorização do magistrado.
O corregedor regional da Primeira Região, desembargador federal Carlos Olavo, proferiu a primeira palestra do workshop. Analisou as mudanças ocorridas no âmbito da magistratura, originadas pela pressão da sociedade e da mídia e por força da própria evolução do Direito. “Hoje, em face das circunstâncias que o mundo está vivendo, diante dessa angústia e insegurança jurídica, e a despeito dessa atividade tumultuada, ainda temos que zelar pela urbanidade, pela educação, preservar a ética, a coerência e a moral, no trato com os colegas e auxiliares” – resumiu o corregedor.
O desembargador federal asseverou que “a importância desse encontro está em que o juiz hoje, voltado para sua atividade jurisdicional, tem pouco tempo para pensar em si mesmo e nas suas relações pessoais com os colegas, com os auxiliares, com os amigos e até com a própria família. Este workshop despertará um exame de consciência, uma vez que o seu objetivo é fazer uma reflexão sobre o relacionamento humano.”
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Seção Judiciária de Minas Gerais