Você está aqui: Página Inicial > Outras Notícias > 2012 > Outubro > TRF3 recebe visita de representante da Unifesp

TRF3 recebe visita de representante da Unifesp

publicado 08/10/2012 18h25, última modificação 11/06/2015 17h12

O presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região-TRF3, desembargador federal Newton De Lucca, recebeu, na tarde de hoje (8/10), a visita do coordenador da divisão de perícia médica da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP, Antônio Carlos Zechinatti, representante do reitor da instituição, Walter Manna Albertoni.
 
O TRF3 e a Unifesp estão em tratativas a fim de  estabelecer um convênio entre as duas entidades para atendimento das perícias médicas dos servidores, dos juízes e desembargadores vinculados ao tribunal, nas áreas da medicina não atendidas pelo atual serviço médico do órgão, quando há necessidade de realização de perícia, tais como a psiquiatria, a ortopedia e a oftalmologia.

 “A Unifesp já atua na área de perícia médica há muitos anos e acabou virando uma referência na área federal em São Paulo, entre os órgãos federais. Agora estamos vindo para os tribunais. Já temos um convênio com o Tribunal de Justiça de São Paulo, com a Escola Paulista de Magistratura, onde formamos peritos médicos para o Judiciário. São cursos de pós-graduação latu sensu. Estamos indo para a quarta turma junto com o TJ. Agora estamos fazendo uma parceria com o TRF3”, explicou Zechinatti.

 Ele acrescenta que, além do atendimento dos servidores e magistrados que necessitem passar em perícia, provavelmente se faça uma parceria acadêmica entre a universidade e o tribunal para o desenvolvimento de médicos peritos junto ao próprio órgão, a exemplo do que já é feito no Tribunal de Justiça de São Paulo-TJSP.

 Participaram da reunião a juíza federal em auxílio à Presidência, Leila Paiva Morrison, e o servidor Marcos Calabró Orabona, diretor em exercício da UMED  do TRF3, que esclareceu que hoje o tribunal não tem condições de realizar a perícia em algumas áreas da medicina, nem em perícia singular nem de junta, por carência de especialistas. “A saída é o convênio e a possibilidade de um intercâmbio cultural para inclusão de médicos peritos em parceria com o tribunal”. Ele afirma que o convênio, por ora, não envolverá as perícias judiciais.